O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como derrame cerebral, é uma condição de altíssima gravidade. Segundo uma pesquisa divulgada pelo World Health Organization, em junho desse ano, o AVC é responsável por 10,8% das mortes no mundo, perdendo apenas para doenças isquêmicas cardíacas com 12,8%.
O Acidente Vascular Cerebral apresenta algumas subdivisões, devido à diferentes formas de ocorrência. São elas:
1) AVC isquêmico
2) AVC hemorrágico
O Acidente Vascular Cerebral isquêmico é causado por uma súbita interrupção do fluxo sanguíneo para alguma região cerebral. Uma vez que o sangue deixa de passar por uma determinada região, ela passa a ficar sem oxigênio e glicose, impossibilitando o metabolismo local. Essa interrupção pode ser causada de três maneiras distintas: a) Trombose em alguma artéria cerebral; b) Embolia, na qual um trombo formado no coração se solta na corrente sanguínea até que ele obstrui uma artéria de calibre menor (nesse caso, uma artéria cerebral) e c) Choque Circulatório ou parada cardíaca, levando todo o cérebro a ficar sem oxigenação.
O Acidente Vascular Cerebral hemorrágico, por sua vez, é caracterizado pela ruptura de um vaso do cérebro, levando ao sangramento. Além do sangramento, o AVC hemorrágico causa um aumento da pressão intracraniana e edema cerebral. Há duas formas de ocorrência do AVC hemorrágico: a) Subaracnóide e b) Intracerebral.
Entendido, com isso, o básico sobre o AVC e as suas diferentes ocorrências, deve-se focar nos fatores de risco para que se possa evitar, ao máximo a ocorrência desse mal.
Principais fatores de risco:
- Hipertensão Arterial
- AVC anterior
- Sedentarismo
- Obesidade
- Diabetes
- Tabagismo
- Colesterol alto
- Idade avançada
- Aneurismas cerebrais
- Má formação de vasos cerebrais
- Angina
- Infarto do miocárdio
- Alcoolismo
É importante, também, entender os sintomas dessa doença. Eles podem variar, dependendo do tipo e local do AVC, além de todos aqueles fatores de risco citados. Os principais são: a) Fraqueza nos membros ou na face, associada à dormência; b) Distúrbios visuais, tais como a cegueira transitória em um dos olhos; c) Afasia, que é a perda da fala ou a dificuldade de falar e de se expressar e d) Dores de cabeça fortes.
Para o diagnóstico do AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico, é preciso realizar uma tomografia ou uma ressonância magnética do cérebro. Esses exames são pedidos pelo médico diante da suspeita do AVC.
Por fim galera, só nos resta alertá-los para a gravidade do Acidente Vascular Cerebral e, principalmente, pela urgência no tratamento através de remédios. O indivíduo que sofrer um AVC deve ser levado imediatamente para o hospital, pois o medicamento adequado só irá funcionar até cerca de 3horas depois da isquemia ou hemorragia tiver ocorrido. Tomem cuidado!
Postado por Alexandre Guimarães
uma pessoa que ja teve um avc,pode ocorrer de novo de dar outro avc
ResponderExcluirSim, pois mesmo se recuperando do AVC, mesmo tendo um tratamento intensivo pode sim correr o risco de ter o AVC novamente
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