terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Desvendando o Acidente Vascular Cerebral

Boa tarde galera! Que tal aprendermos agora um pouco mais sobre uma doença que está bastante relacionada com a hipertensão arterial? Saber um pouco mais sobre esse tipo de doenças é bom para que vocês possam entender algumas das graves consequências que a hipertensão pode trazer.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como derrame cerebral, é uma condição de altíssima gravidade. Segundo uma pesquisa divulgada pelo World Health Organization, em junho desse ano, o AVC é responsável por 10,8% das mortes no mundo, perdendo apenas para doenças isquêmicas cardíacas com 12,8%.

O Acidente Vascular Cerebral apresenta algumas subdivisões, devido à diferentes formas de ocorrência. São elas:
1) AVC isquêmico
2) AVC hemorrágico




O Acidente Vascular Cerebral isquêmico é causado por uma súbita interrupção do fluxo sanguíneo para alguma região cerebral. Uma vez que o sangue deixa de passar por uma determinada região, ela passa a ficar sem oxigênio e glicose, impossibilitando o metabolismo local. Essa interrupção pode ser causada de três maneiras distintas: a) Trombose em alguma artéria cerebral; b) Embolia, na qual um trombo formado no coração se solta na corrente sanguínea até que ele obstrui uma artéria de calibre menor (nesse caso, uma artéria cerebral) e c) Choque Circulatório ou parada cardíaca, levando todo o cérebro a ficar sem oxigenação.

O Acidente Vascular Cerebral hemorrágico, por sua vez, é caracterizado pela ruptura de um vaso do cérebro, levando ao sangramento. Além do sangramento, o AVC hemorrágico causa um aumento da pressão intracraniana e edema cerebral. Há duas formas de ocorrência do AVC hemorrágico: a) Subaracnóide e b) Intracerebral.
Entendido, com isso, o básico sobre o AVC e as suas diferentes ocorrências, deve-se focar nos fatores de risco para que se possa evitar, ao máximo a ocorrência desse mal.

Principais fatores de risco:
   - Hipertensão Arterial
   - AVC anterior
   - Sedentarismo
   - Obesidade
   - Diabetes
   - Tabagismo
   - Colesterol alto
   - Idade avançada
   - Aneurismas cerebrais
   - Má formação de vasos cerebrais
   - Angina
   - Infarto do miocárdio
   - Alcoolismo

O AVC isquêmico ocorre com maior frequência na população (cerca de 80% dos casos) que o AVC hemorrágico, não obstante, o AVC hemorrágico é mais grave por atingir uma área maior.

É importante, também, entender os sintomas dessa doença. Eles podem variar, dependendo do tipo e local do AVC, além de todos aqueles fatores de risco citados. Os principais são: a) Fraqueza nos membros ou na face, associada à dormência; b) Distúrbios visuais, tais como a cegueira transitória em um dos olhos; c) Afasia, que é a perda da fala ou a dificuldade de falar e de se expressar e d) Dores de cabeça fortes.

Para o diagnóstico do AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico, é preciso realizar uma tomografia ou uma ressonância magnética do cérebro. Esses exames são pedidos pelo médico diante da suspeita do AVC.




Por fim galera, só nos resta alertá-los para a gravidade do Acidente Vascular Cerebral e, principalmente, pela urgência no tratamento através de remédios. O indivíduo que sofrer um AVC deve ser levado imediatamente para o hospital, pois o medicamento adequado só irá funcionar até cerca de 3horas depois da isquemia ou hemorragia tiver ocorrido. Tomem cuidado!

Postado por Alexandre Guimarães

2 comentários:

  1. uma pessoa que ja teve um avc,pode ocorrer de novo de dar outro avc

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    1. Sim, pois mesmo se recuperando do AVC, mesmo tendo um tratamento intensivo pode sim correr o risco de ter o AVC novamente

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