segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona


       O sistema renal possui diversas funções no nosso organismo. As duas principais são: a) Excreção dos resíduos metabólicos, tais como uréia, creatinina e ácido úrico; b) Regulação das concentrações de algumas substâncias em nosso organismo, tais como sódio, potássio, cloro, além é claro do controle da quantidade de água. Para que essa regulação seja eficiente faz-se necessária a ação de alguns hormônios, dos quais vamos dar prioridade à  renina, à angiotensina e à aldosterona, envolvidos na regulação da reabsorção de sódio.
       O Angiotensinogênio é produzido pelo fígado e está presente no sangue. Essa substância é precursora da Angiotensina I. Essa conversão é catalisada pela enzima Renina, que é liberada pelos rins quando o sangue apresenta baixa concentração de sódio ou baixa pressão arterial. A Angiotensina I, que não apresenta ação vascular, é então convertida em Angiotensina II, reação esta catalisada pela Enzima Conversora de Angiotensina(ECA). A ECA é liberada pelo endotélio capilar dos pulmões. A Angiotensina II, então, se liga e ativa receptores específicos(AT1 e AT2), promovendo a vasoconstrição e estimulando a liberação de Aldosterona pelo córtex da glândula Adrenal. O hormônio Aldosterona promove a secreção de K+ e consequentemente a reabsorção de Na+. A vasoconstrição e a reabsorção de sódio resultam, finalmente, no aumento da pressão arterial. Esse mecanismo é conhecido como Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona(SRAA) e está esquematizado a seguir.



       Além dessa importante função na regulação da pressão arterial e controle do equilíbrio hidroeletrolítico , o SRAA também atua na estruturação e função cardiovascular. A ativação excessiva desse sistema acarreta sérias consequências, como a Hipertensão Arterial, a Hipertrofia Ventricular Esquerda e a Insuficiência Cardíaca Congestiva, dentre outras. Para os indivíduos hipertensos, a hiperatividade desse sistema pode ser bastante perigosa de modo que foi preciso buscar meios de reduzir os seus efeitos ou até de interromper o funcionamento dele.
       Um mecanismo fisiológico de controle da pressão arterial é realizado pelo coração através da liberação do Peptídeo Natriurético Atrial(PNA) -além desse, existem outros peptídeos que atuam em conjunto com o PNA. Algumas ações desses peptídeos natriuréticos são: vasodilatação, redução da liberação de Aldosterona e inibição do SRAA. O resultado dessas ações é a redução da pressão arterial. Por conseguinte, trata-se de um mecanismo anti-hipertensivo.
       Dois outros mecanismos anti-hipertensivos eficazes são realizados por Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina(IECA) ou por Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRAII).
       Primeiramente, os IECA previnem a formação de Angiotensina II à medida que eles reduzem a quantidade de ECA. Produzem queda de pressão arterial por meio do aumento de substâncias vasodilatadoras(bradicinina e prostaglandina) e redução da Angiotensina II que é vasoconstritora. Esse mecanismo, porém, não é muito efetivo, uma vez que a Angiotensina II pode ser produzida através de vias alternativas- a tripsina, a catepsina ou a quinase cardíaca também podem converter a Angiotensina I.
       Já o BRAII é responsável por bloquear a atuação do receptor do subtipo 1(AT1), principal receptor responsável pelos efeitos da Angiotensina II. Esses bloqueadores deslocam a Angiotensina II do receptor AT1, de modo que seus efeitos hipertensores sejam limitados. Além disso, essa classe de hipotensores induzem a regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda e são efetivos na insuficiência cardíaca.

Bibliografia:
COUTO, A.A. de; KAISER, S.E. Manual de Hipertensão Arterial da Sociedade de Hipertensão do Estado do Rio de Janeiro- São Paulo: Lemos Editorial, 2003

Alexandre Silva Guimarães

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Considerações iniciais sobre o sistema cardiovascular e Aterosclerose

Sistema cardiovascular
As diversas partes do corpo humano precisam receber nutrientes, em geral são estruturais, energéticos ou sinalizadores. Os nutrientes são distribuidos pelo corpo pelo sistema cardiovascular (cardio se refere a coração e vascular se refere aos vasos sanguíneos), também conhecido como sistema circulatório. O mal funcionamento desse sistema compromete a chegada de quantidades suficientes de nutrientes.
Coração e grandes vasos

O sistema cardiovascular é constituído de um órgão capaz de se contrair (diminuição do comprimento de células) chamado coração, quando suas células contraem elas pressionam os espaços dentro do coração que contém sangue (átrios e ventrículos), empurrando assim o sangue para as artérias, e enfim, o corpo. Existem tipos diferentes de vasos sanguíneos, na ordem da passagem do sangue temos: artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias. Diferentes vasos possuem propriedades diferentes, artérias por exemplo tem uma maior camada muscular, enquanto que veias geralmente possuem valvas para impedir o refluxo sanguíneo. Capilares são os vasos mais finos e onde ocorre transferência de materiais entre o vaso e as células somáticas (células do corpo em geral).

Uma dos problemas que pode ocorrer com o sistema é o endurecimento de artérias, condição conhecida como arteriosclerose (sclerose se refere à endurecimento). Um dos tipos de arteriosclerose se chama aterosclerose, em que a causa de endurecimento das artérias é a formação de ateromas, placas de gordura e tecido conjuntivo. A aterosclerose é uma doença inflamatória e além de endurecer os vasos ela pode ainda diminuir o lúmen (espaço interno), chegando em alguns casos à obstruir totalmente o vaso. Os piores tipos de obstruções são em vasos no cerébro e coração. No caso do cerébro pode ocorrer AVC (acidente vascular cerebral), enquanto que no coração pode ocorrer IAM (infarto agudo do miocárdio), que é a necrose(morte) de parte do miocárdio (parte muscular do coração). Arteriosclerose pode ainda causar isquemia em partes do corpo (oxigenação insuficiente).


A aterosclerose é uma das causas da hipertensão arterial(pressão alta dentro da artéria), essa pressão pode causar rompimento de artérias, causando inclusives os já citados AVC e IAM. As causas da aterosclerose são em sua maioria as mesmas da hipertensão, afinal a aterosclerose é uma das maiores causas de hipertensão arterial. Entre as causas podemos citar: tabagismo, obesidade, alta concentração de colesterol no sangue (mesmo em não obesos). A baixo está a fórmula estrutural da molécula de colesterol. As mulheres tem menor chance de ter problemas com a aterosclerose antes da menopausa pelo fato de boa parte do colesterol sanguíneo ser usada para produzir esteróides (hormônios derivados do colesterol), principalmente estrógenos. Confira abaixo a semelhança do estradiol ,um exemplo de estrógeno, em relação ao colesterol.
Estradiol
Colesterol











Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arteriosclerose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aterosclerose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Colesterol
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/aterosclerose/

Artigo escrito por Igor Henrique de Paiva Araújo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Importância do Óxido Nítrico (NO) na saúde cardiovascular


O óxido nítrico é uma das menores moléculas sintetizadas por organismos vivos e é de suma importância para a regulação do organismo, suas atividades vão desde endócrinas,autócrinas, parácrinas até como neurotransmissor.Aqui,porém, falaremos da sua atividade nos vasos sanguíneos.
O NO é liberado continuamente pelo endotélio vascular possuindo multi-funçoes,entre elas:

1) A regulação do tônus vascular, antagonizando as contraçoes dos vasos sanguines.Devido à essa ação inibitória da contração o NO é um potente vasodilatador.

2)Reduz a aderencia de leocócitos à parede vascular, pois atua nas integrinas da menbrana celular de tais células,impedindo que se formem hemi-desmossomos e as celulas brancas se fixem no endotélio,ele evita assim um possível estreitamento da passagem do vaso, o que aumentaria a pressão sanguinea.

3)Inibe a ativação e agregação plaquetária, prevenindo assim tromboses.

4) inibe a proliferação do músculo liso vascular por inibição de seus fatores de crescimento,controlando,assim. a força de contração do vaso que pode aumentar perigosamente a pressão.



Curiosidade: Alguns atletas tendo o conhecimento das ações vasculares do óxido nítrico tentam suplementar essa moléculas pela dieta para aumentar a oxigenação muscular.O primeiro problema é o fato de que essa molécula gasosa é muito reativa devido ao seu par livre de elétrons,sendo sua meia vida no organismo cerca de 10 segundos.Como solução esses atletas tomam o seu possível precursor,a arginina.Mesmo existindo estudos que mostram a melhora na eficiência vascular de pessoas com angina que tomaram arginina,nada comprova que pessoas saudáveis possuem tal melhora.

Bibliografia:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302000000300012

http://publicacoes.cardiol.br/abc/2000/7404/74040009.pdf
Alan Farias

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Os Contraceptivos orais e a Pressão Arterial


Estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral está associado a uma maior incidência de hipertensão arterial em comparação com mulheres não usuárias deste método. O uso da pílula tende a potencializar o aumento na pressão sistólica na ordem de até 9 mmHg e de até 5 mmHg na pressão diastólica.
O componente estrogênio pode aumentar a síntese hepática do substrato da renina, proporcionando um estímulo do sistema renina-angiotensina - aldosterona. Outras ações incluem impacto sobre os rins, adrenais, atividade simpática, alterações hemodinâmicas e sobre a ação periférica da insulina.
Os progestogênios por sua vez, exercem diferentes ações sobre a pressão arterial, dependendo do tipo e da dose usada. O gestodeno, por exemplo, possui uma ação anti-aldosterona, sendo indicado seu uso em mulheres com hipertensão leve a moderada.
É importante ressaltar que a maioria dos estudos demonstra que o impacto dos contraceptivos orais é temporário. Havendo evidências de que a pressão arterial retorna aos níveis habituais após a interrupção do uso dos contraceptivos, podendo ocorrer até níveis pressóricos mais baixos que antes.
Há ainda constatações de que o uso combinado de bebidas alcoólicas com contraceptivos orais não resulta em alterações negativas na pressão arterial.
Os resultados dos estudos sugerem que os efeitos na pressão arterial causados pelo uso de contraceptivos orais não são homogêneos para todas as mulheres. Assim as mulheres que apresentam riscos individuais de desenvolver hipertensão devem evitar o uso indiscriminado da pílula. As que são usuárias e não apresentam fator de risco raramente desenvolvem hipertensão severa.
Os contraceptivos orais e sua utilização:
1. Mulheres abaixo de 35 anos não tabagistas - Não há contra-indicação.
2. Mulheres acima de 35 anos não tabagistas - indicado desde que haja controle da pressão arterial.
3. Mulheres tabagistas - Maiores de 35 anos é contra-indicado. Abaixo de 35 anos é ideal que se opte por algum outro método.
4. Mulheres portadoras de hipertensão crônica controlada podem utilizar os contraceptivos desde que não possuam nenhum outro fator de risco cardiovascular.

Bibliografia:

http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102311X1985000200005&script=sci_arttext


http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-4/015.pdf


Thayane Karajá.

Hipertensão do Jaleco Branco


A hipertensão do “jaleco branco” descreve pacientes que tem sua pressão arterial elevada durante a verificação no consultório médico, mas em outras situações a pressão arterial se mantém normal.
Em 1930, George Brown publicou nos Annals of Internal Medicine dados de uma pesquisa realizada com 34 hipertensos, em casa e no consultório, e constatou que em suas residências estes pacientes apresentavam níveis baixos de pressão arterial enquanto que no consultório a pressão se elevava, caracterizando a síndrome do jaleco branco.
Existem quatro hipóteses para ocorrência dessa síndrome:
1. Uma alteração endotelial, resultando em deficiência na produção ou utilização de óxido nítrico endógeno.
2. Uma resposta de alerta, ou seja, uma hiperatividade diante de estímulos novos ou estressantes.
3. Um precursor da hipertensão sustentada, podendo estar ou não associado à hiperatividade.
4. Uma resposta aprendida ou condicionada.
Alguns estudiosos consideram a hipertensão do jaleco branco como benigna, enquanto outros têm sugerido que os riscos dessa hipertensão são semelhantes aos riscos da hipertensão sustentada.
A hipertensão do jaleco branco pode causar erros de diagnóstico e consequente tratamento desnecessário. Quando somente a pressão verificada durante a consulta é levada em consideração, o paciente pode ser diagnosticado como hipertenso. O mesmo pode acontecer com pacientes hipertensos que durante a verificação apresentarem pressão mais elevada do que no dia a dia, levando à prescrição de doses maiores ou de mais medicamentos do que o necessário.
Também é importante considerar a possibilidade da hipertensão do jaleco branco estar associado a casos em que a pressão arterial se mantém elevada mesmo com o tratamento adequado.
A melhor forma de se diferenciar a hipertensão sustentada da hipertensão do jaleco branco é através do exame chamado Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). Nele, o paciente permanece com um esfignomanômetro durante 24 horas e deve preencher um diário com todas as suas atividades e sintomas. Assim, é feito um perfil da pressão arterial do paciente e descobre-se se ele de fato é hipertenso ou não.

Bibliografia:

http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/03/02/hipertensao-do-jaleco-branco-benigna-ou-maligna/

http://renatapinheiro.com/hipertensao-do-jaleco-branco/

Thayane Karajá.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Inauguração: O que é hipertensão e como o grupo abordará o tema

Sejam bem-vindos ao blog sobre hipertensão da turma de Bioquímia e Biofísica da Universidade de Brasília. O grupo que trabalhará esse blog é formado pelos alunos Alan Farias, Alexandre Guimarães, Igor Henrique, Rafaela Garcia e Thayane Karajá. O intuito dessa página é discutir questões relativas a hipertensão, e por meio delas, levar conhecimento aos seguidores desse endereço. Nosso objetivo e os instrumentos que utilizaremos para alcançá-lo ficam mais claros no pré-projeto abaixo explicitado.

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou pressão alta é uma doença decorrente do aumento da pressão que o sangue realiza sobre a parede das artérias para circular. Níveis pressóricos acima de 140/90mmHg caracterizam a HAS.
As doenças cardiovasculares são hoje um grave problema de saúde pública. Elas representam a primeira causa de morte no Brasil e a hipertensão é a principal morbidade associada a essas doenças. No Brasil, aproximadamente 35% da população acima de 40 anos sofre desse mal, o que representa um total de 17 milhões de portadores dessa doença, segundo estimativa de 2004 do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Sabe-se que a hipertensão arterial tem maior freqüência em pessoas com maior idade e que, em relação à cor, a HAS é mais prevalente em negros. A hipertensão também tem se mostrado muito presente em trabalhadores situados nas classes menos favorecidas e com menor escolaridade. Outros fatores de risco da hipertensão arterial são o excesso de peso, o consumo de bebidas alcoólicas e tabaco, uma alimentação inadequada (muito sal e gordura), o sedentarismo e o estresse. A HAS ainda pode estar associada a dislipidemias e quando esses fatores se somam temos o que chamamos de síndrome metabólica, que é resultante do estilo de vida que a humanidade tem adotado, sobretudo, nas últimas décadas. O estilo de vida moderno faz com que as pessoas tenham cada vez mais pressa, se alimentem cada vez pior e se exercitem cada vez menos. Assim conclui-se que o a HAS é uma doença resultante, além dos fatores inerentes a cada pessoa, da vida moderna.
O tema foi escolhido pelo grupo por diversos fatores. Primeiro por se tratar de uma doença que atinge mais de um quarto da população brasileira. Segundo, por a maior parte dessa população (75%) recorrer ao SUS e ser atendida pelo programa da Atenção Primária à Saúde, o que nos proporcionará um link com a Saúde Coletiva. Terceiro, pela oportunidade de alertar as pessoas sobre a existência e a gravidade da doença, pois muitas pessoas sequer sabem que têm hipertensão arterial e por isso deixam de tomar a medicação necessária. E por fim, outro fator que motivou o grupo a escolher esse tema foram as novas descobertas sobre a causa genética da hipertensão. Estudos recentes identificaram uma rota bioquímica antes desconhecida relacionada à regulação da pressão sanguínea. Consideramos que essas e outras pesquisas nos possibilitarão dar ênfase à parte bioquímica da hipertensão já que são muito pertinentes ao trabalho que realizaremos.
Por meio deste trabalho, tentaremos conscientizar a todos, acadêmicos da UnB e público em geral, sobre a importância da prevenção (por meio da mudança dos hábitos de vida) e do controle dessa doença, para que elas consigam ter qualidade de vida e maior longevidade. Para isso postaremos no blog entrevistas esclarecedoras com cardiologistas e criaremos um FAQ (Frequently Asked Questions) com as principais dúvidas da população. Nos posts daremos ênfase aos principais fatores de risco da hipertensão com a publicação de artigos científicos e textos de assuntos bastante interessantes e que estejam relacionados ao dia-a-dia das pessoas. Acompanharemos a reunião do Programa Nacional de Atenção a Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus e faremos um vídeo sobre como funciona o grupo de hipertensos. Além disso, alguns integrantes do grupo freqüentarão palestras sobre o assunto. Criaremos também um grupo no facebook com links sobre hipertensão arterial, além de atualizações frequentes e avisos sobre novos posts no blog. Faremos contato com professores de educação física que mostrem como prevenir e controlar a doença por meio de exercícios simples e diários que podem ser realizados em casa, para que com isso sejamos capazes de ajudar quem não possui condições e/ou tempo de freqüentar uma academia. Conversaremos com um nutricionista a respeito de uma dieta saudável e compatível com a vida de um hipertenso. Por fim, sabemos que existem importantes pontos de conexão entre a bioquímica e a hipertensão arterial. Essas questões serão plenamente abordadas ao longo das postagens no blog. Um exemplo dessa relação está na forma rara de hipertensão, conhecida como Pseudohipoaldosteronismo tipo II (PHAII). A PHAII causa hipertensão e incapacidade de eliminar íons potássio e hidrogênio do corpo. Durante o funcionamento do blog essa e algumas outras questões envolvendo esses dois eixos serão abordadas de maneira bastante esclarecedora, como é o caso do controle hormonal e nervoso da hipertensão, que envolve principalmente o sistema renina-angiotensina. Pesquisaremos também tratamentos alternativos que controlem a pressão do hipertenso, como o consumo moderado do vinho. A relação entre o colesterol alto e a hipertensão também serão exploradas, devido à grande quantidade de pessoas que apresentam as duas condições. Faremos essa abordagem mostrando as vias bioquímicas do corpo humano que estão relacionadas a esses aspectos.
Esperamos com isso, conseguir proporcionar uma vasta discussão sobre esse assunto tão importante para a saúde da população.

Ao longo do semestre, realizaremos as atividades do nosso projeto e divulgaremos aqui para que todos possam aproveitar os trabalhos feitos. Acreditamos o blog será uma maneira muito interessante e dinâmica de aprendermos sobre o assunto e, sobretudo, de compartlharmos esse conhecimento.

E para dar início ao Blog, divulgamos este vídeo divertido e de fácil compreensão para o público. Assistindo ao vídeo, o visitante do blog pode começar a se inteirar do assunto, e com o auxílio dele, elaborar questionamentos de alguma dúvida que, por ventura, possua.



Então é isso, espero que todos tenham conseguido se familiarizar um pouco com esse assunto tão importante e entender como procederemos no decorrer do semestre. Obrigada e até a próxima!

Rafaela Garcia