tag:blogger.com,1999:blog-35895304946724271952024-02-07T12:26:34.748-03:00Hipertensão, Saúde Vascular e Óxido NítricoBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-89638793903542385902011-12-08T06:35:00.007-02:002011-12-08T06:47:21.934-02:00Watch 'n' ask<div><span class="Apple-style-span"><p class="western" align="LEFT" style="margin-bottom: 0cm; "><span>Além do blog para cada grupo esse projeto de extensão da UnB inclui um seminário para a maioria dos grupos da turma, após esse seminário alguns grupos são sorteados para fazer perguntas que devemos responder nos blogs, esse é o watch 'n' ask.</span></p><p class="western" align="LEFT" style="margin-bottom: 0cm; "><span>Pergunta do grupo de radicais livres:</span></p><p class="western" align="LEFT" style="margin-bottom: 0cm; "> <span>Sabe-se que a hipertensão está envolvida diretamente em diversos problemas da sociedade contemporânea, como doenças do sistema cardiovascular e o derrame. Como é dada essa relação, levando-se em conta uma explicação a nível molecular?</span><br /><br /><span>hipertensão significa pressão arterial alta, ou seja é uma grandeza física e não é matéria...não tem nada a ver com nível molecular. A hipertensão pode romper vasos que é o acidente vascular hemorrágico. Quanto aos outros problemas não são da pressão propriamente dita mas embolia por exemplo que pode ser causada por aterosclerose, que frequentemente vem acompanhada da hipertensão, ou seja, a hipertensão é indicativo de outros problemas, ela em si não causa muitos problemas, ainda que alguns possam ser graves. Derrame é uma forma vulgar de se dizer acidente vascular cerebral, este pode ser por rompimento de vaso, ou seja, AVC hemorrágico, mas também pode ocorrer por obstrução, AVC isquêmico. O primeiro pode ter relação direta com hipertensão, mas não o segundo.</span><br /></p></span></div>Igor Henriquehttp://www.blogger.com/profile/01497790207546193810noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-58107650414061484722011-12-08T03:09:00.002-02:002011-12-08T03:11:39.837-02:00A influência dos Genes na Hipertensão ArterialBoa tarde galera! Que tal aprendermos agora sobre a relação entre a genética e a Hipertensão Arterial? É um assunto muito interessante, tenho certeza que vocês vão gostar!<br />
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</div><div>Basicamente, temos que a Hipertensão Arterial acontece devido a uma associação entre fatores ambientais e fatores genéticos. Os fatores ambientais são mais bem elucidados que os genéticos, devido à sua alta complexidade e variabilidade. É por isso que, ainda hoje, a compreensão desses fatores está em andamento. </div><div><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzvUDn1bndf3UfGFH2BvtPfcNb_pqNjMRLX7F2S6jgp_eGwbj_KRrDvKJux1MHq44cbrYDU3G29ZycFVRj4G-iZeNZxGPy1xSals_5by9JFqks9d-Hdpb-KnprtmV6LO_BIdwYK_5pRkI/s1600/gen%25C3%25A9tica1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="126" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzvUDn1bndf3UfGFH2BvtPfcNb_pqNjMRLX7F2S6jgp_eGwbj_KRrDvKJux1MHq44cbrYDU3G29ZycFVRj4G-iZeNZxGPy1xSals_5by9JFqks9d-Hdpb-KnprtmV6LO_BIdwYK_5pRkI/s200/gen%25C3%25A9tica1.jpg" width="200" /></a></div><div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div> Que tal se apresentarmos algumas evidências básicas de que a genética está realmente ligada à hipertensão? Em estudos realizados com famílias formadas por hipertensos, notou-se um maior nível de pressão arterial nos filhos biológicos em relação aos filhos adotivos. Também se notou uma maior semelhança entre a pressão arterial de dois gêmeos univitelinos em relação a gêmeos bivitelinos. É por isso que pessoas com histórico familiar de hipertensão estão mais susceptíveis a apresentar o quadro hipertensivo. <br />
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“Dos fatores envolvidos na fisiopatogênese da hipertensão arterial, um terço deles pode ser atribuído a fatores genéticos.” (Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo — Vol. 13 — No1 — Janeiro/Fevereiro de 2003).</div><br />
Alterações genéticas podem provocar variações na pressão arterial que não poderão ser controladas pelos sistemas reguladores da pressão (já explicados em postagens anteriores). Mutações genéticas podem acarretar variações na regulação de fluidos corporais, no metabolismo eletrolítico e na função renal. Essas alterações levam a um aumento da P.A. <br />
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Um estudo realizado na Europa recentemente identificou, através de uma análise genômica, que os peptídeos natriuréticos possuem genes que podem ser alterados ao longo das gerações, de modo a causar modificação no funcionamento desses peptídeos, podendo levar à hipertensão, uma vez que esses peptídeos atuam na regulação da P.A. <br />
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Deve-se destacar também, os resultados de estudos realizados a cerca de polimorfismos no Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA). O nível da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) circulante é determinado geneticamente por dois alelos. O alelo ‘I’ está relacionado com a inserção e o alelo ‘D’ com a deleção. Um genótipo ‘II’ acarreta uma menor quantidade de ECA e, consequentemente, de Angiotensina II. Um genótipo ‘DD’, por sua vez, acarreta uma maior quantidade de ECA e de Angiotensina II. A partir daí, concluiu-se que o genótipo ‘DD’ levava a um maior risco de hipertensão, entre outras condições.</div><div><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5q5UJMnvT7X6jt8CQoeGvRfuDeZaxJfyVkrPDdGyhka50P-bhJT694xYg7SW_wsSa6Nz4k36LNhyVqwvljDeRcHJB25CtEgucLkbJkE9l6sfBVFccf9G513r6BndAqkvfmszKJm7PDNo/s1600/gen%25C3%25A9tica2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5q5UJMnvT7X6jt8CQoeGvRfuDeZaxJfyVkrPDdGyhka50P-bhJT694xYg7SW_wsSa6Nz4k36LNhyVqwvljDeRcHJB25CtEgucLkbJkE9l6sfBVFccf9G513r6BndAqkvfmszKJm7PDNo/s320/gen%25C3%25A9tica2.jpg" width="247" /></a></div>Podemos citar aqui, para facilitar a compreensão de vocês, mais um exemplo de polimorfismo relacionado à hipertensão. Uma mutação no gene do Angiotensinogênio, trocando uma molécula de metionina por uma de treonina, pode ser muito grave. Isso pode levar a pessoa a desenvolver doenças cardiovasculares, além de gerar um maior risco de ela apresentar Hipertensão. Além disso, as chances de ocorrer um AVC ou infarto agudo do miocárdio também aumentam. <br />
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Há muitos outros tipos de polimorfismos que podem se relacionar com o quadro de hipertensão arterial. Esses citados foram apenas alguns exemplos de como a genética influencia na hipertensão. <br />
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Devemos destacar que essas variantes genéticas localizam-se nos cromossomos e são transmitidas de geração pra geração por meio da fecundação. <br />
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A genética também influencia na escolha e no funcionamento dos medicamentos anti-hipertensivos. É a chamada Farmacogenética. A prescrição do remédio costuma ser baseada em fatores externos, tais como sexo, idade, raça, entre outros. Porém, para um melhor tratamento da Hipertensão, a melhor solução seria buscar, nos fatores genéticos, entender a resposta individual aos medicamentos e, assim, indicar o correto.<br />
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT6akotZwGFD5cdAhEsKfqD0L-FMVU-nfGoB5KW_4dRj7aSc4geoz6idTSVsu9t2RkR__Jk6yzR14IYkUv8ARX5UEQOm5QE9UjDS2StjTDaZvw5da6tL1uftHc-DXo_2CaFyjNFEvO84Q/s1600/gen%25C3%25A9tica4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT6akotZwGFD5cdAhEsKfqD0L-FMVU-nfGoB5KW_4dRj7aSc4geoz6idTSVsu9t2RkR__Jk6yzR14IYkUv8ARX5UEQOm5QE9UjDS2StjTDaZvw5da6tL1uftHc-DXo_2CaFyjNFEvO84Q/s1600/gen%25C3%25A9tica4.jpg" /></a></div>O objetivo da Farmacogenética é proporcionar um melhor tratamento para o paciente, evitando a perda de tempo e de dinheiro com tratamentos que poderiam se revelar ineficazes. <br />
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Há de se destacar, também, os benefícios proporcionados pelos avanços da terapia gênica no controle da hipertensão arterial. Segundo o Instituto do Coração (Incor), as duas estratégias de terapia gênica utilizada são: a) Inserção de genes que acarretam a expressão de substâncias vasodilatadoras e b) Inibição de genes codificadores de substâncias vasoconstritoras. <br />
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Bom galera, esses eventos citados são apenas algumas das formas em que a genética influencia na Hipertensão. Espero que tenha ficado um pouco mais claro à respeito dessa importante interação!<br />
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Postado por Alexandre Guimarães</div><div><br />
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Bibliografia: <br />
<a href="http://www.incor.usp.br/conteudo-medico/geral/terapia%20genica.html">http://www.incor.usp.br/conteudo-medico/geral/terapia%20genica.html</a> <br />
<a href="http://www.wagnersilvadantas.com.br/wp-content/uploads/genetica-e-hipertensao-arterial.pdf">http://www.wagnersilvadantas.com.br/wp-content/uploads/genetica-e-hipertensao-arterial.pdf</a> <br />
<a href="http://agencia.fapesp.br/10111">http://agencia.fapesp.br/10111</a> <br />
<a href="http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/cienciasaude/article/viewFile/464/556">http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/cienciasaude/article/viewFile/464/556</a> <br />
<a href="http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-1/012.pdf">http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-1/012.pdf</a> <br />
<a href="http://www.decodeme.com/hypertension">http://www.decodeme.com/hypertension</a>Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-7784710537274760842011-12-08T03:03:00.001-02:002011-12-08T08:04:35.869-02:00Watch 'n' Ask!Do grupo de Neurotransmissores: Como os flavonóides atuam na função endotelial do NO?<br />
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Os flavonóides atuam intensificando a função endotelial de síntese de NO. Como o NO possui papel vasodilatador e desagregador das plaquetas sanguíneas, o aumento da quantidade desse composto faz com que a pressão arterial se mantenha em um nível normal e que a formação de placas de coágulos (trombos) seja evitada. Esses dois fatores em conjunto contribuem para que a pressão arterial não aumente. <br />
Essa ação dos flavonóides já foi demonstrada por meio de pesquisas que indicam que “ocorre um aumento significativo dos níveis de óxido nítrico circulante e na dilatação das artérias, após a ingestão de bebidas contendo de 176 a 185 miligramas de flavonóides”. Esse dado é resultado de uma pesquisa realizada com fumantes, porém, como a quantidade de participantes foi pequena, outros estudos ainda são necessários para que se explique melhor a relação entre flavonóides e NO.<br />
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Rafaela Debastiani Garcia<br />
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http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/1641/2147<br />
http://www.fcfar.unesp.br/posgraduacao/biociencias/Disertacoes/2008/JoseCarlosDO.pdf<br />
http://www.saudeesportiva.com.br/flavonoides.phpBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-32467811233722952812011-12-08T02:16:00.000-02:002011-12-08T02:16:04.459-02:00Combatendo a hipertensão com a alimentaçãoBoa noite pessoal, o semestre está terminando e hoje eu estou aqui para fazer minha última postagem sobre essa doença tão presente na vida de nós brasileiros, a hipertensão. E depois de tantos assuntos complexos eu resolvi escrever sobre um tema mais simples, porém também muito importante e interessante: como prevenir e controlar a hipertensão por meio da alimentação, o chamado DASH (Método de Interrupção da Hipertensão pela Alimentação).<br />
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Como já foi muito falado por nós neste blog mudar o estilo de vida, ou seja, optar, entre outras coisas, por uma alimentação mais saudável e pela prática de exercícios físicos, é uma excelente opção para reduzir e controlar a pressão arterial. Os benefícios dos exercícios físicos já foram discutidos aqui por outra autora do blog, falemos um pouco agora sobre a alimentação. <br />
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Os primeiros alimentos que devem ter seu consumo diminuído na dieta de um hipertenso são o sal e o sódio, outros temperos como o alho e a cebola, que possuem compostos sulforosos vasodilatadores, podem substituir o sal e ainda trazer benefícios. O alho atua também como fator inibidor da coagulação sanguínea, o que reduz as chances de formação de trombos e, portanto, de obstrução dos vasos. O sal e o sódio precisam ser evitados, pois são responsáveis pela retenção de líquidos, o que leva a um aumento da pressão arterial. <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYi1Xlwqdh0oah-Y-SumoxZrdAdeLCls1xy3dmSafs-7fxAROrY8DbQhz7GFY3hQ9fTULiABMA-JPE9miatyAKGwTH8yDmBanKohwh4OrXHshFI22O4ZbZRZSb22xnAJAdYvy_bQNNnLI/s1600/sal.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYi1Xlwqdh0oah-Y-SumoxZrdAdeLCls1xy3dmSafs-7fxAROrY8DbQhz7GFY3hQ9fTULiABMA-JPE9miatyAKGwTH8yDmBanKohwh4OrXHshFI22O4ZbZRZSb22xnAJAdYvy_bQNNnLI/s320/sal.jpg" /></a></div><br />
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Cereais integrais como aveia e pão integral são ricos em fibras. As fibras promovem a redução das taxas de LDL-colesterol, o aumento de HDL-colesterol e a consequente redução da pressão arterial e do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, já que a quantidade elevada de LDL favorece o desenvolvimento dessas doenças. <br />
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Alimentos ricos em flavonóides como o vinho tinto, a uva, as frutas vermelhas, a soja, o leite e a lentilha, devem ser consumidos por possuírem em sua composição essa substância, que é potente agente antioxidante.<br />
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A linhaça e seu óleo bem como o óleo de peixe, o azeite, a castanha e as nozes são alimentos ricos em ômega 3, que possui efeito vasodilatador, muito importante para manter a pressão controlada. Diferente das gorduras trans e das saturadas, que podem obstruir vasos, as gorduras monoinsaturadas são capazes de reduzir a pressão arterial.<br />
<br />
Ervilha, banana, batata, tomate e leite, por exemplo, são fontes de potássio. O potássio atua como anti-hipertensivo, auxiliando, juntamente com o sódio, no controle hídrico das células, controlando a pressão arterial. <br />
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Acredita-se também que a ftalida, fitoquímico encontrado em um legume de baixo teor calórico, o aipo, favorece a diminuição da pressão arterial, pois ela é capaz de reduzir a quantidade de hormônios do estresse, que, como já foi discutido em outra postagem, induzem a vasoconstrição, facilitando o aumento da pressão. Além disso, o aipo ainda possui ação diurética, o que é importante para os hipertensos.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihAjkMAZwd4Yf2KeCtrupmGE2XYSfR68IHK0D5RPRhpCkda7t6WXuJjAN5iergnsmrlGAEzzQ8GJlmHg6WYXYIlLtrovn1GvOGYtzTZnOtLmFphhuogInNDLFIYmusNFkYEMcdUjG0GQo/s1600/jardicentro_sementes_aipo_verde_pascal.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="260" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihAjkMAZwd4Yf2KeCtrupmGE2XYSfR68IHK0D5RPRhpCkda7t6WXuJjAN5iergnsmrlGAEzzQ8GJlmHg6WYXYIlLtrovn1GvOGYtzTZnOtLmFphhuogInNDLFIYmusNFkYEMcdUjG0GQo/s320/jardicentro_sementes_aipo_verde_pascal.jpg" /></a></div><br />
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Frutas e vegetais em geral, como todos sabem, são sempre benéficos para o nosso organismo, afinal são alimentos pobres em gorduras e sal e ricos em fibras e potássio o que, como já foi explicado acima, é importante para o controle da hipertensão. Além disso, esses tipos de alimentos ajudam na perda de peso, o que é extremamente valioso para a diminuição da pressão arterial. <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw9ydkNcXeo-JrWHEM3hIKtkoEUfVLCqEKI_RL1GWcPtI2IcHr6CYluzg3Ai16cB7iuULe7zLA-vvtN58YEOZRpdo9ivYPEHHZ9_1ZaRxZyDnzk9d2F5Xl82oLpc_UNDub3l6EKdC9BGE/s1600/g_8796.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw9ydkNcXeo-JrWHEM3hIKtkoEUfVLCqEKI_RL1GWcPtI2IcHr6CYluzg3Ai16cB7iuULe7zLA-vvtN58YEOZRpdo9ivYPEHHZ9_1ZaRxZyDnzk9d2F5Xl82oLpc_UNDub3l6EKdC9BGE/s320/g_8796.jpg" /></a></div><br />
Bom, e pra finalizar só mais um vídeo rico em informações sobre alimentos que ajudam no controle da hipertensão:<br />
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<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/WfIspqM6LS8?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />
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Então é isso pessoal, foi um prazer levar um pouco mais de conhecimento até vocês, espero que aproveitem! <br />
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Rafaela Debastiani Garcia<br />
<br />
http://sentirbem.uol.com.br/index.php?modulo=artigos&id=312&tipo=1<br />
http://saude.hsw.uol.com.br/como-reduzir-a-pressao-alta2.htm<br />
http://saude.hsw.uol.com.br/pressao-alta.htm<br />
http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v37n6/18017.pdfBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-63566875354323900602011-12-07T20:33:00.004-02:002011-12-07T20:39:45.666-02:00Watch 'n' ask<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Do grupo de Corticóides: Um hipertenso seria ou não desaconselhado a beber muito café devido à ação vasoconstritora da cafeína?</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: small;">A vasoconstrição</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"> é conhecida como sendo o principal meio que a cafeína influencia a pressão sanguínea, resultante da ação antagonista à adenosina, um vasodilatador fisiológico.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;">O consumo excessivo de café deve ser desestimulado por indivíduos hipertensos, pois doses moderadas são suficientes para saturar os receptores de adenosina e resultar nos efeitos vasoconstritores. </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;">Doses mais elevadas de café se relacionam com níveis plasmáticos aumentados de homocisteína e risco aumentado de doenças cardíacas. Podendo relacionar-se com o acidente vascular cerebral.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;">A homocisteína é um aminoácido que em excesso no sangue, provoca aumento do risco de coágulos e entupimento das artérias. Contribui também para a formação de depósitos de gordura na parede dos vasos sanguíneos, aumentando sua rigidez e dando origem a aterosclerose.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b><span style="line-height: 115%;">Thayane Karajá.</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small; line-height: 115%;">http://www.scielo.br/pdf/qn/v32n8/v32n8a31.pdf</span><br />
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v40n5/a06v40n5.pdf </span></div>Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-89860050678650473582011-12-06T23:38:00.001-02:002011-12-06T23:42:36.542-02:00Desvendando o Acidente Vascular CerebralBoa tarde galera! Que tal aprendermos agora um pouco mais sobre uma doença que está bastante relacionada com a hipertensão arterial? Saber um pouco mais sobre esse tipo de doenças é bom para que vocês possam entender algumas das graves consequências que a hipertensão pode trazer. <br />
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O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como derrame cerebral, é uma condição de altíssima gravidade. Segundo uma pesquisa divulgada pelo World Health Organization, em junho desse ano, o AVC é responsável por 10,8% das mortes no mundo, perdendo apenas para doenças isquêmicas cardíacas com 12,8%. <br />
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O Acidente Vascular Cerebral apresenta algumas subdivisões, devido à diferentes formas de ocorrência. São elas: <br />
1) AVC isquêmico <br />
2) AVC hemorrágico<br />
<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD4E6V-MH-b_cj0Mr40tWzxU5wDMfn8k_Vd85ec50OMajat8vVlgRZ0Dkn4RvRuft2YeIrNX25Orber_7nyWeCFz8PYzMy_s4jStCfdo_LezmHe_O9oTMSGoag5go7pD5UMFxhPy4M6a0/s1600/tops-de-derrame-avc.gif" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD4E6V-MH-b_cj0Mr40tWzxU5wDMfn8k_Vd85ec50OMajat8vVlgRZ0Dkn4RvRuft2YeIrNX25Orber_7nyWeCFz8PYzMy_s4jStCfdo_LezmHe_O9oTMSGoag5go7pD5UMFxhPy4M6a0/s400/tops-de-derrame-avc.gif" width="400" /></a><br />
<div><div><div><br />
</div></div></div></div><br />
<br />
O Acidente Vascular Cerebral isquêmico é causado por uma súbita interrupção do fluxo sanguíneo para alguma região cerebral. Uma vez que o sangue deixa de passar por uma determinada região, ela passa a ficar sem oxigênio e glicose, impossibilitando o metabolismo local. Essa interrupção pode ser causada de três maneiras distintas: a) Trombose em alguma artéria cerebral; b) Embolia, na qual um trombo formado no coração se solta na corrente sanguínea até que ele obstrui uma artéria de calibre menor (nesse caso, uma artéria cerebral) e c) Choque Circulatório ou parada cardíaca, levando todo o cérebro a ficar sem oxigenação. <br />
<br />
O Acidente Vascular Cerebral hemorrágico, por sua vez, é caracterizado pela ruptura de um vaso do cérebro, levando ao sangramento. Além do sangramento, o AVC hemorrágico causa um aumento da pressão intracraniana e edema cerebral. Há duas formas de ocorrência do AVC hemorrágico: a) Subaracnóide e b) Intracerebral.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiV-QAZ-UzbeK1jUTsCvUsePAfLqvZNbIF_22UwckcNXzcJ6GklyQJplpNqYcu2Lw8U-tpmK4ewoHjFl3_l96t0-cDKrbNfXD6xAay9TRr_tH2ARxbuPzX_2hEQ9McQrvxYgzVscEOGU8/s1600/brain_stroke_symptoms.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiV-QAZ-UzbeK1jUTsCvUsePAfLqvZNbIF_22UwckcNXzcJ6GklyQJplpNqYcu2Lw8U-tpmK4ewoHjFl3_l96t0-cDKrbNfXD6xAay9TRr_tH2ARxbuPzX_2hEQ9McQrvxYgzVscEOGU8/s200/brain_stroke_symptoms.jpg" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"></div><div class="MsoNormal">Entendido, com isso, o básico sobre o AVC e as suas diferentes ocorrências, deve-se focar nos fatores de risco para que se possa evitar, ao máximo a ocorrência desse mal.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Principais fatores de risco:<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Hipertensão Arterial<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - AVC anterior<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Sedentarismo<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Obesidade<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Diabetes<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Tabagismo<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Colesterol alto<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Idade avançada<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Aneurismas cerebrais<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Má formação de vasos cerebrais<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Angina<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Infarto do miocárdio<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> - Alcoolismo<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>O AVC isquêmico ocorre com maior frequência na população (cerca de 80% dos casos) que o AVC hemorrágico, não obstante, o AVC hemorrágico é mais grave por atingir uma área maior. <br />
<br />
É importante, também, entender os sintomas dessa doença. Eles podem variar, dependendo do tipo e local do AVC, além de todos aqueles fatores de risco citados. Os principais são: a) Fraqueza nos membros ou na face, associada à dormência; b) Distúrbios visuais, tais como a cegueira transitória em um dos olhos; c) Afasia, que é a perda da fala ou a dificuldade de falar e de se expressar e d) Dores de cabeça fortes. <br />
<br />
Para o diagnóstico do AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico, é preciso realizar uma tomografia ou uma ressonância magnética do cérebro. Esses exames são pedidos pelo médico diante da suspeita do AVC.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe8vTmskbLcT-WvsP60I2dxIj1I68Q6Y7f1ZaNT2mMhnNlDs_KHqQeO5QGIQQsybWw07tgVLTu4JZ8r5XULLj3x4uYmD68xCWcPtUkqW2Y3Jqm2whqDJ3q__t0u8EbYXiTqTAtUUqPJAE/s1600/tomografia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe8vTmskbLcT-WvsP60I2dxIj1I68Q6Y7f1ZaNT2mMhnNlDs_KHqQeO5QGIQQsybWw07tgVLTu4JZ8r5XULLj3x4uYmD68xCWcPtUkqW2Y3Jqm2whqDJ3q__t0u8EbYXiTqTAtUUqPJAE/s1600/tomografia.jpg" /></a></div><div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNzpEwkV7C1BJO_TGfIsFhXWMcl9hNd63HwQ2CllKhHv8AotogdHmCf7ny8monwKhTAlOIXcVTOU5WoXiH_NqeIDuM4EIZ-3W7O3s8XB7Zu6xsFlJS5Pfc-z8WEiQTudOI6xICsDyRYQ4/s1600/Resson%25C3%25A2ncia+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNzpEwkV7C1BJO_TGfIsFhXWMcl9hNd63HwQ2CllKhHv8AotogdHmCf7ny8monwKhTAlOIXcVTOU5WoXiH_NqeIDuM4EIZ-3W7O3s8XB7Zu6xsFlJS5Pfc-z8WEiQTudOI6xICsDyRYQ4/s200/Resson%25C3%25A2ncia+1.jpg" width="161" /></a><br />
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Por fim galera, só nos resta alertá-los para a gravidade do Acidente Vascular Cerebral e, principalmente, pela urgência no tratamento através de remédios. O indivíduo que sofrer um AVC deve ser levado imediatamente para o hospital, pois o medicamento adequado só irá funcionar até cerca de 3horas depois da isquemia ou hemorragia tiver ocorrido. Tomem cuidado!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Postado por Alexandre Guimarães</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
Bibliografia: <br />
<a href="http://saude.abril.com.br/especiais/avc/avc.shtml">http://saude.abril.com.br/especiais/avc/avc.shtml</a> <br />
<a href="http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/105avc.html">http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/105avc.html</a> <br />
<a href="http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?6">http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?6</a> <br />
<a href="http://www.acidentevascularcerebral.com/">http://www.acidentevascularcerebral.com/</a> <br />
<a href="http://www.mdsaude.com/2008/09/ave.html">http://www.mdsaude.com/2008/09/ave.html</a> </div></div>Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-43861733800591811872011-12-06T21:48:00.004-02:002011-12-06T21:55:00.079-02:00Atividade sexual e a Hipertensão<b>Boa noite gente! Hoje vamos falar sobre SEXO!</b><br />
<br />
Para que aconteça a relação sexual é necessária uma série de alterações cardiovasculares, neurais e metabólicas.<br />
<br />
O aumento da freqüência cardíaca e conseqüente aumento da pressão arterial está associado com a ereção através da pressão peniana, pressão arterial na aorta abdominal e freqüência cardíaca durante a atividade sexual.<br />
<br />
<br />
<br />
<b>Mas o que é Ereção?</b><br />
A ereção está ligada ao sistema cardiovascular e ocorre quando o tecido erétil relaxa, permitindo aumento de fluxo sangüíneo, mecanismo controlado pelo sistema nervoso autônomo.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2w6y-6lhjzbAJbRmAXXpWj7rdzfiMv2CDrlnjAk2-2cEwM0CflIB7oNUbMtX0NGeE_4SJIEbcR3UHjCqeXHRNKVRYdEzaOrVVVt1MiyKToLo0RPdCMX-iDFDrRhCZBIXmUO5K8RfjFE4/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2w6y-6lhjzbAJbRmAXXpWj7rdzfiMv2CDrlnjAk2-2cEwM0CflIB7oNUbMtX0NGeE_4SJIEbcR3UHjCqeXHRNKVRYdEzaOrVVVt1MiyKToLo0RPdCMX-iDFDrRhCZBIXmUO5K8RfjFE4/s1600/images.jpg" /></a></div><br />
<br />
<br />
<b>Ereção e Pressão Arterial</b><br />
<br />
O pênis recebe inervação simpática da medula toracolombar e, através da liberação de noradrenalina, as células musculares lisas se mantêm contraídas e o pênis flácido. O sistema parassimpático libera neuromediadores que relaxam estas células, permitindo a ereção, que ocorre como um reflexo a um estímulo da área genital transmitido pelo nervo peniano dorsal e nervo pudendo, ativando motoneurônios pudendos, causando contrações do músculo perineal estriado. Barorreceptores e quimiorreceptores transmitem as informações aferentes à medula através dos IX e X pares cranianos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5yXf_vf_A5MumgBr5RjVoQd1LzokVpq844RNqhSzhFHWfG07YjmbATBmTP1coe6qWhV5hgCz8a4VTRzGcX-e1xyyVGD8DwcqOvPZxJUOC9XmCAwJdJ1HHKA1sy__yRL_OUhEJi4HTtmU/s1600/oxido-nitrico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5yXf_vf_A5MumgBr5RjVoQd1LzokVpq844RNqhSzhFHWfG07YjmbATBmTP1coe6qWhV5hgCz8a4VTRzGcX-e1xyyVGD8DwcqOvPZxJUOC9XmCAwJdJ1HHKA1sy__yRL_OUhEJi4HTtmU/s1600/oxido-nitrico.jpg" /></a>O óxido nítrico pode ter um papel no controle central da ereção e nas alterações cardiovasculares. Um estudo realizado com ratos mostrou que a injeção de óxido nítrico na porção rostral do bulbo diminui a atividade do nervo renal, cujo estímulo leva à diminuição da pressão sistólica. Já a injeção na porção caudal do bulbo, leva ao aumento dessa pressão.<br />
<br />
Além do óxido nítrico, é provável que outros sistemas originados na medula e na ponte também exerçam influência autonômica através da liberação de serotonina, noradrenalina, adrenalina e dopamina.<br />
<br />
O cérebro tem papel principal no controle cardiovascular e erétil. Acredita-se que algumas áreas do hipotálamo integram e controlam as diversas vias autonômicas. Sabe-se que o estímulo da área pré-ótica facilita a atividade sexual e leva ao aumento da pressão intracavernosa e diminuição da pressão arterial.<br />
<br />
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<br />
<b>Medicamentos anti-hipertensivos e a Dificuldade de Ereção </b><br />
<b> </b><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrYI27cOM6rvI67FbvLW_SLYccvs9CucTPXcAHHNARyjIpvPh_ZvEg1nKLtMwRaEpk1EL44Od42wEk7FU9LLbOJCMI8r8ozPoZnvusPkVGaD5hnXM6gzMhnK-8Yn4tSm_P_e6sD-VA9Y/s1600/disfun%25C3%25A7%25C3%25A3o+eretil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrYI27cOM6rvI67FbvLW_SLYccvs9CucTPXcAHHNARyjIpvPh_ZvEg1nKLtMwRaEpk1EL44Od42wEk7FU9LLbOJCMI8r8ozPoZnvusPkVGaD5hnXM6gzMhnK-8Yn4tSm_P_e6sD-VA9Y/s320/disfun%25C3%25A7%25C3%25A3o+eretil.jpg" width="214" /></a><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR6i07tYtS-S7MlfaulRfD7pAgfG8zXIVSVDqggM8uoBmoZNyICiIua1K66I4LOQ3ElMmFj51hB9nOeo5XE6E7bbnkTfZXG5ob1vWElC6WgpEQVCEi9LeUbE2TgHqMA8kQQu6WER4C1Pc/s1600/presstopril.7ia1uvhmlj40wgkkwgw8o44wk.cg9bw6wm5k0ko0g4gskc4ck8o.th.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a>A prática sexual pode ser compreendida como uma modalidade de atividade física. E nós já sabemos que os medicamentos associados com a atividade física têm função essencial no tratamento da hipertensão arterial. Mas, a medicação anti-hipertensiva pode trazer algumas complicações, como as Dificuldades de Ereção (DE).<br />
<br />
Aproximadamente 40% a 46% dos homens que estão em tratamento de hipertensão apresentam DE em algum momento. E certas escolhas podem aumentar o risco de uma Disfunção Erétil, uma delas é o fumo. Um estudo realizado com hipertensos fumantes mostrou que eles têm 13% mais chance de apresentar DE do que aqueles que não fumavam.<br />
<br />
Para resolver esse problema, é possível que o médico prescreva um medicamento com menor probabilidade de interferir na função erétil ou fazer um tratamento específico para a Dificuldade de Ereção.<br />
<br />
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<b></b><br />
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<b></b><br />
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O sexo pode combater a hipertensão?</b><br />
<br />
Durante o ato sexual ocorre aumento na freqüência cardíaca e na pressão arterial e após a relação sexual pode-se observar um quadro de hipotensão (baixa da PA) que assim como nas outras atividades físicas, em longo prazo, traz adaptações cardiovasculares e respiratórias positivas.<br />
<br />
A atividade sexual pode fazer mal ao hipertenso somente se ele estiver com a pressão arterial não controlada mas no geral o sexo é benéfico para o hipertenso, pois durante o ato sexual são liberados alguns hormônios, como a endorfina, responsável pela sensação de relaxamento e prazer.<br />
<br />
Como a hipertensão tem uma grande relação com o estresse, a relação sexual pode ser uma forma de melhorar a qualidade de vida do paciente. Então fica a dica!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtTGExFFoaGTfOfn-YO6SNW1AUOHX4o7V3HdukeOt79maTBRrQDJGNVsQ211QNlMS9ax9e_b88Q6NUEHgunvOLzWVGrUO3l9MZppYi4w2BFDUtBXEpPf6XBGs3YcwN1h-67o3PUeNpciU/s1600/sexo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtTGExFFoaGTfOfn-YO6SNW1AUOHX4o7V3HdukeOt79maTBRrQDJGNVsQ211QNlMS9ax9e_b88Q6NUEHgunvOLzWVGrUO3l9MZppYi4w2BFDUtBXEpPf6XBGs3YcwN1h-67o3PUeNpciU/s320/sexo2.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
<br />
<br />
<b>Thayane Karajá.</b><br />
<br />
<br />
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/sexo_hipertensao.htm<br />
http://www.fac.org.ar/ccvc/llave/c049/stein.php<br />
http://noticias.r7.com/saude/noticias/hipertenso-pode-somar-sexo-na-conta-do-exercicio-fisico-20100427.html<br />
http://cliquesaude.com.br/como-a-hipertensao-pode-afetar-a-saude-sexual-51.html<br />
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/sexo_hipertensao.htm<br />
http://boasaude.uol.com.br/realce/showdoc.cfm?libdocid=14858&ReturnCatID=1815Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-81640470581663612202011-12-06T17:11:00.000-02:002011-12-06T17:11:04.760-02:00A temida menopausa e sua relação com a HipertensãoBom dia galera, hoje quero falar um pouco de nós, mulheres, e de um período de mudanças por qual passamos: a menopausa. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSYUvQfjk3qBkIRLILJ8Qx0-RLFnr01jErwNV5_RdWIVOrUYhpDqikKGXC_9J5oYbZcD8qkE4Bp2DjRyValT6_u1ONU_UpRQisjAKnpOCNayx5acQNAlTDhVzpyHyoMdE2EseIkKNH2aA/s1600/Menopausa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="221" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSYUvQfjk3qBkIRLILJ8Qx0-RLFnr01jErwNV5_RdWIVOrUYhpDqikKGXC_9J5oYbZcD8qkE4Bp2DjRyValT6_u1ONU_UpRQisjAKnpOCNayx5acQNAlTDhVzpyHyoMdE2EseIkKNH2aA/s320/Menopausa.jpg" /></a></div><br />
<br />
As mulheres entre 45 e 55 anos sofrem algumas modificações no seu organismo, e quando essa idade chega é preciso tomar cuidado, pois além das muito sentidas ondas de calor, outras doenças ainda podem aparecer como a conhecida osteoporose e a hipertensão, que não tem tido a atenção que merece das mulheres, já que não apresenta sintomas iniciais, ou seja, aparece silenciosamente, mas depois pode levar ao desenvolvimento de diversos problemas de saúde. <br />
Essas mudanças realmente afetam a pressão arterial das mulheres. Isso fica claro quando se comparam a quantidade de mulheres hipertensas a de homens hipertensos antes e após a menopausa. Após a fase de transformação feminina essa quantidade que era bem menor entre as mulheres aumenta significativamente chegando a igualar-se a de homens. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqvu7Pet45thni6I38QVTdUBhyphenhyphenBzXJWS9Qe9JNGPo1nQ62_w1wP8YQODgAHt7Qb76nNK0YQJnHNwhYCt65UOMaMN73UpnVpcnENLzpMQLzAQl8ksQBKwhq0roYl0VslGXSGKV38ULXeIs/s1600/idade-da-menopausa.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="222" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqvu7Pet45thni6I38QVTdUBhyphenhyphenBzXJWS9Qe9JNGPo1nQ62_w1wP8YQODgAHt7Qb76nNK0YQJnHNwhYCt65UOMaMN73UpnVpcnENLzpMQLzAQl8ksQBKwhq0roYl0VslGXSGKV38ULXeIs/s320/idade-da-menopausa.jpg" /></a></div><br />
<br />
<br />
Meu foco nesse blog é escrever sobre as explicações moleculares do aumento da incidência de hipertensão em mulheres na menopausa ou na pós-menopausa, porém essas são explicações ainda pouco conhecidas pelos pesquisadores. Acredita-se que muitos fatores em conjunto são capazes de explicar a maior incidência de hipertensão arterial em mulheres na fase da menopausa. Os mais conhecidos são a queda na quantidade de estrógenos produzida pelo corpo, as mudanças do perfil lipídico, o aumento de peso e o sedentarismo. Além desses, há também o aumento da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona, da concentração de testosterona no plasma sanguíneo e do estresse oxidativo (“uma condição celular ou fisiológica de elevada concentração de espécies reativas de oxigênio/espécies reativas de nitrogênio, que causa danos moleculares às estruturas celulares, com conseqüente alteração funcional e prejuízo das funções vitais.” (Droge, 2002)) e a disfunção endotelial.<br />
<br />
Tratarei aqui de alguns desses fatores. Primeiramente falemos do estrógeno e de seus efeitos sobre o tônus vascular. Pesquisas em animais mostraram que o endotélio dos vasos apresenta receptores para esse hormônio, que, por sua vez, aumenta a liberação do fator vasodilatador endotelial, o já conhecido por nós óxido nítrico (NO). O fato de o estrogênio aumentar a liberação e a disponibilidade de NO ficou comprovado nos animais quando se administrou esse hormônio e como resposta obteve-se o aumento da concentração de NO. Além disso, sabe-se que o estrogênio também possui características antioxidantes, pois é capaz de reduzir a atividade da enzima NADPH oxidase. Em animais, o 17β-estradiol, estrogênio mais ativo e importante nas mulheres em fase reprodutiva, reduziu a atividade dessa enzima oxidante e elevou a expressão de enzimas antioxidantes. Por fim, a menor concentração de estrogênio leva a um aumento da quantidade de radicais livres (espécies reativas de oxigênio), o que causa um maior estresse oxidativo, problemas na eliminação de sódio e consequentemente, aumento da pressão arterial. Não podemos esquecer, no entanto, que essas conclusões foram obtidas em modelos animais e que em mulheres esse funcionamento é bem mais complexo. Nada elimina, porém, a já comprovada propriedade de proteção cardiovascular do estrógeno.<br />
<br />
Para controlar a hipertensão arterial em mulheres após a menopausa, algumas estratégias foram pesquisadas, como, por exemplo, a reposição hormonal. Essa, porém não se mostrou muito eficaz nessa função, nem tampouco na função de prevenir doenças cardiovasculares. A reposição hormonal quando feita deve ser muito cuidadosa, pois ela tem apresentado algumas complicações, ela é individual e especifica para cada mulher e deve ser feita por um médico capacitado a realizar esse tipo de tratamento. Sem a pretensão de entrar na polêmica da reposição hormonal, mas como esse assunto foi mencionado, apresento esse quadro apenas no sentido de alertar sobre os cuidados que devemos ter ao tratarmos de terapia hormonal.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkhzZkdiy94VgKYZxAyW4BqHZW4Z_l-pS7X6dLcPZ8QuEVLNPRUTQQUMJ2AYIj_yjvUP9V-NpZq6c1UEMxOLsZAovqYvfjUBpQ1XIMBtxMM-fcp3ljOXUnyldPFmPqO77nV7j4V1ElyC8/s1600/menopausa.bmp" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="320" width="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkhzZkdiy94VgKYZxAyW4BqHZW4Z_l-pS7X6dLcPZ8QuEVLNPRUTQQUMJ2AYIj_yjvUP9V-NpZq6c1UEMxOLsZAovqYvfjUBpQ1XIMBtxMM-fcp3ljOXUnyldPFmPqO77nV7j4V1ElyC8/s320/menopausa.bmp" /></a></div><br />
<br />
<br />
A melhor estratégia para o controle da hipertensão e para a redução do aparecimento de doenças relacionadas a ela nessa fase de vida da mulher foi a mudança no estilo de vida, que inclui a prática de atividade física regular; que melhora a disposição, reduz o estresse e a ansiedade e aumenta a auto-estima; e a educação alimentar. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghW-d0oAy2NBvcJEWVrkWSz6DIZh2xYr16OErMxH_16RAGYLjNzXtyqNCZQNXvHQgiGCVO1qTipRAzYxBmIw3fWKWEkfErw2m8RBzqmDB7Se3zy7t5NNHlKdo9v_G6hyphenhyphenO9PgSEQNdkbw0/s1600/3b63cd0ea583da90e697a93035799c00_400_321.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="257" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghW-d0oAy2NBvcJEWVrkWSz6DIZh2xYr16OErMxH_16RAGYLjNzXtyqNCZQNXvHQgiGCVO1qTipRAzYxBmIw3fWKWEkfErw2m8RBzqmDB7Se3zy7t5NNHlKdo9v_G6hyphenhyphenO9PgSEQNdkbw0/s320/3b63cd0ea583da90e697a93035799c00_400_321.jpg" /></a></div><br />
<br />
Para concluir acredito que seja importante ressaltar os fatores emocionais e psicológicos muito presentes na fase da menopausa. Esses fatores, como explica a Dra. Fernanda Consolim-Colombo, médica da Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (InCor), também predispõem o aparecimento de doenças cardiovasculares: “Cada vez mais se demonstra que a depressão é associada à doença cardíaca. E a menopausa é um período que propicia a depressão.Há uma ligação entre as emoções com o controle das funções do organismo por meio dos sistemas nervoso 'autônomo' (que não precisa do cérebro pra funcionar) e endócrino (funcionamento de todas as glândulas que produzem hormônios). Alterações prolongadas de humor, ou estados depressivos, alteram o funcionamento do organismo, alterando esses sistemas”.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHNkhVn1XM-2gzmtB70H68g4rj24gKj_7Rz6QRE-ceFstf2SRpLhWgTuSFtJLVyV_V2hTch6j4KFJqxm840aFC92w26EkbJIeHh983hcq70C2U_mXWHXtTz1BSPlegDP6JXmZ2wpxaqZ8/s1600/ativ_menopausa_g1_260110124216343.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="186" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHNkhVn1XM-2gzmtB70H68g4rj24gKj_7Rz6QRE-ceFstf2SRpLhWgTuSFtJLVyV_V2hTch6j4KFJqxm840aFC92w26EkbJIeHh983hcq70C2U_mXWHXtTz1BSPlegDP6JXmZ2wpxaqZ8/s320/ativ_menopausa_g1_260110124216343.jpg" /></a></div><br />
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Então é isso mulherada, quando for o momento dessas transformações estejamos preparadas para que nenhum mal silencioso consiga nos pegar de surpresa! Até a próxima.<br />
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Rafaela Debastiani Garcia<br />
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http://www.gineco.com.br/materias-mulher-e-ocoracao/hipertensao-um-risco-ao-coracao<br />
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/15-4/12-comunicacao-breve%20.pdf<br />
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72032009000500009&script=sci_arttext<br />
http://www.fleury.com.br/Clientes/SaudeDia/Artigos/Pages/menopausa_hipertensao.aspx<br />
http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/reposicao-hormonal-continuar-ou-descontinuar/<br />
http://sociedades.cardiol.br/sbc-rs/revista/2008/15/pdf/hipertensao_arterial.pdfBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-36112217499194522762011-12-05T22:45:00.000-02:002011-12-05T22:45:43.651-02:00Colesterol alto: um inimigo do peitoBoa noite pessoal, hoje estou aqui para falar de um outro componente muito importante da nossa saúde vascular: o colesterol.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq_EQWv_mKwBnoj9dhK5bSpmFdqGeYRaySo-dht4wPLMdaE8jk0f3KTWohc-Is2prUPyXUCDvob8E4_VJD991Eer2seGr-QJ2nDVd8jh8Vm5C4NR_-taD6wJ2siDvYA3lz5AXCa2IQ77E/s1600/hdl-ldl.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="254" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq_EQWv_mKwBnoj9dhK5bSpmFdqGeYRaySo-dht4wPLMdaE8jk0f3KTWohc-Is2prUPyXUCDvob8E4_VJD991Eer2seGr-QJ2nDVd8jh8Vm5C4NR_-taD6wJ2siDvYA3lz5AXCa2IQ77E/s320/hdl-ldl.jpg" /></a></div><br />
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O colesterol é um composto fundamental para o nosso organismo, pois ele participa da composição das membranas de nossas células e é a partir dele que se produzem alguns tipos de hormônios e vitaminas. Eles estão presentes no corpo em sua forma livre ou combinada com proteínas, as chamadas lipoproteínas: o LDL-colesterol (ou colesterol ruim) e o HDL-colesterol (ou colesterol bom). As lipoproteínas originam-se dos quilomícrons intestinais cujo transporte é feito pela LDL (70%) e em menor proporção pelas HDL.<br />
<br />
As LDL são ricas em colesterol esterificado e devem ser metabolizadas para evitar altas concentrações de colesterol plasmático potencialmente aterogênico sobre as artérias causando sua obstrução parcial ou total, ocasionando HAS e suas manifestações como trombose, infarto e AVC. Esse composto é o principal componente do acúmulo de gordura nas artérias coronárias e nos vasos sanguíneos do corpo e do cérebro. O HDL, por sua vez, é um composto protetor do nosso organismo contra esse acúmulo de gordura, ele transporta o colesterol dos tecidos para o fígado para que possam ser metabolizados, possuindo papel anti-aterogênico. <br />
<br />
Esse vídeo ilustra didaticamente muito bem o que eu estava explicando acima: como atuam os LDL-colesterol e o HDL-colesterol e como esse é um fator de risco muito importante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Vale a pena assistir!<br />
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<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/GQneXYWpafQ?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />
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É essencial que tenhamos em mente que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em nosso país, sobretudo o AVC e a doença isquêmica do coração, e que a dislipidemia, ou seja, altos valores de LDL-colesterol e baixos valores de HDL-colesterol, é um dos mais sérios fatores de risco para o desenvolvimento dessas doenças. E é disso que trataremos hoje.<br />
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Há dados que mostram que a redução do LDL-colesterol diminui expressivamente o risco de o individuo sofrer infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e outras doenças cardiovasculares.<br />
Então vamos ao objetivo principal desse blog, a bioquímica da relação entre colesterol, hipertensão e doenças cardiovasculares. O colesterol alto e a HAS estão diretamente relacionados, já se sabe que o primeiro contribui para o desenvolvimento e agravamento da segunda, pois a quantidade elevada de colesterol ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona (já explicado em outra postagem desse blog), reduz a quantidade de NO disponível e altera a função endotelial. <br />
<br />
Primeiro vamos falar do sistema renina-angiotensina-aldosterona. A angiotensina II possui características aterogênicas e de controle do tônus vascular. A ativação da angiotensina II leva à ativação da NADPH oxidase, o que gera radicais livres. Esses, por sua vez, promovem hipertrofia vascular, expressão de genes pró-inflamatórios e oxidação da molécula de LDL-colesterol. Tudo isso induz a aterogênese e outros fatores que podem desenvolver ou agravar a HAS e doenças cardiovasculares.<br />
<br />
Tratemos agora do NO e da disfunção endotelial. Como já foi explorado na postagem sobre oxido nítrico desse blog, sabemos que ele é produzido pelas células endoteliais dos vasos sanguíneos pela oxidação do aminoácido L-arginina em L-citrulina, essa oxidação é regulada por enzimas também endoteliais, a NO sintetase e a NADPH oxidase. O NO ajuda a modular a pressão arterial já que participa de mecanismos como o controle da resistência e tônus dos vasos, do fluxo sanguíneo e do diâmetro dos vasos para esse fluxo. A hipercolesterolemia diminui a quantidade de NO, pois aumenta a produção de radicais livres (pela atuação da NADPH oxidase) que inativam essas moléculas de NO. Além disso, como mencionado na postagem sobre flavonóides, os radicais livres oxidam a molécula de LDL. Então com o aumento de radicais livres há o conseqüente aumento de LDL oxidada, o que é negativo para o organismo, pois além de favorecer a formação de ateromas nos vasos, esse composto também interfere na produção da enzima NO sintetase, o que prejudica a função vasodilatadora do NO.<br />
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Considero relevante destacar aqui que a melhor maneira de se evitar qualquer doença cardiovascular é eliminar ou, quando isso for impossível, controlar os fatores de risco. No caso do nosso tema de hoje, o melhor caminho é tentar reduzir o colesterol, e para isso mudanças nos hábitos alimentares são essenciais. A alimentação indicada na tentativa de diminuir o colesterol deve ser composta principalmente de frutas, verduras, legumes, pães e cereais integrais e carnes magras. <br />
Segue o vídeo sobre dicas de alimentação para controlar o colesterol, o que ajuda consequentemente a evitar problemas cardiovasculares.<br />
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<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/tW_mhtJSZMg?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />
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Então é isso pessoal, vou ficando por aqui, até a próxima!<br />
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Rafaela Debastiani Garcia<br />
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http://tvig.ig.com.br/noticias/saude/colesterol+alto+e+hipertensao-8a49800e2b4a9e15012b4b90d96b0b0b.html<br />
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/14-4/09-fisiopatologicas.pdf<br />
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3977&ReturnCatID=18Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-40848666096168456592011-12-05T20:44:00.010-02:002011-12-05T21:22:23.474-02:00Infarto do miocárdio ( Ataque do coração)<p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;mso-line-height-alt: 9.75pt;vertical-align:baseline">Chamado erroneamente de ataque do coração devido a confusão com o termo taquicardia que significa aumento da frequência cardíaca, que é a quantidade de batimentos em alguma unidade de tempo em geral bpm (batimentos por minuto). Um outro nome, dessa vez nome técnico é doença isquêmica do coração.</p><p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;mso-line-height-alt: 9.75pt;vertical-align:baseline"><br /></p><p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;mso-line-height-alt: 9.75pt;vertical-align:baseline"><o:p></o:p></p> <p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; "><o:p> </o:p></p> <p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; ">Trata-se da necrose (morte)<span class="apple-converted-space"> </span>do miocárdio ou parte dele, é irreversível, ao menos por enquanto, pesquisas com células-tronco indicam que um dia poderão ser usadas para regenerar o tecido necrosado. Causada por falta de nutrientes, a principal forma de isso acontecer é com privação sanguínea, ou seja, isquemia.</p><p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; "><o:p></o:p></p><p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; "><br /></p> <p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; "><o:p> </o:p></p> <p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; ">Como pode o coração ter privação de sangue? Existe sangue dentro dele...<o:p></o:p></p> <p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; ">O sangue dentro do coração apenas fornece nutrientes ao endocárdio, a parte principal do coração é o miocárdio e este recebe sangue por uma vascularização própria chamada de coronariana, caso ocorra algum problemas em algum desses vasos alguma parte do coração pode ter restrição de sangue (isquemia).<o:p></o:p></p><p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; "><br /></p><p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; ">Isquemia pode causar dor no coração e regiões próximas, se chama angina pectoris ou angina de peito. Angina pode ser tratada com trinitrina (nitroglicerina), que além de explosivo também tem esse uso na medicina. No caso de uma isquemia prolongada pode ocorrer infarto do miocárdio, ou seja morte de parte do miocárdio, isso produz uma angina intensa e prolongada que não cede a trinitrina.</p><p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; "><br /></p><p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline; ">Uma das causas para isquemia é embolia, que é a obstrução de algum vaso. Existe embolia gasosa, gordurosa e tromboembolia (trombo = coágulo). Embolia gordurosa foi falada em meu primeiro post, consiste na formação de ateromas. Coagulação é um processo em que um líquido adquire uma forma sólida ou pastosa, o sangue deve coagular para que ocorra cicatrizações, porém existem patologias que fazem uma parte de sangue coagular mesmo sem dano a um vaso, esse coágulo pode então obstruir algum vaso, condição chamada de tromboembolia.</p>Igor Henriquehttp://www.blogger.com/profile/01497790207546193810noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-8089544427942889112011-12-04T22:57:00.003-02:002011-12-04T23:15:05.264-02:00Outros Sistemas de Controle da PressãoBoa tarde galera! Todos sabem o quão grave são os efeitos da Hipertensão Arterial Sistêmica. Por isso, é preciso que haja em nosso corpo alguns sistemas para o controle da pressão arterial (P.A.). O principal mecanismo de controle é o Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, que já foi explicado aqui no blog em uma das postagens anteriores. Vamos tratar nessa postagem de alguns outros mecanismos que fazem esse controle pressórico. Vamos a eles!<br />
<div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKWhWVyZuMfFLyKuaitW_82_sld69yHmn7735JArE-fsesgM4017y8pA9aqQml5wS9bme7u-N5CvxhTwjkXoCy1ZIQGmFLQuHKuQnX98IwCNrsHiAp2qriyM2eaJRZ7MUij5NX4OFQfFo/s1600/cora%25C3%25A7%25C3%25A3o-+press%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKWhWVyZuMfFLyKuaitW_82_sld69yHmn7735JArE-fsesgM4017y8pA9aqQml5wS9bme7u-N5CvxhTwjkXoCy1ZIQGmFLQuHKuQnX98IwCNrsHiAp2qriyM2eaJRZ7MUij5NX4OFQfFo/s200/cora%25C3%25A7%25C3%25A3o-+press%25C3%25A3o.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"></div>Primeiramente, é importante destacarmos a influência do Sistema Nervoso (SN) na circulação. Ele é capaz de causar aumentos rápidos na pressão arterial. Esse aumento se dá por meio da ação do Sistema Nervoso Simpático, que promove uma total estimulação das funções vasoconstritoras e vasodilatadoras. Três eventos marcam essa ação. São eles: contração das arteríolas, o que aumenta a resistência periférica total; contração das veias, mandando mais sangue para as câmaras cardíacas, que irão bombear mais e mais sangue; o SN Autônomo (SNA) estimula o coração, aumentando ainda mais o bombeamento cardíaco. Esses eventos promovem o aumento da Pressão Arterial. No controle da pressão realizado pelo SN, daremos maior atenção aos Barorreceptores, Quimiorreceptores e também a Resposta Isquêmica do SN Central (SNC).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt54AOLm53aTvkmxm3VZz3zistmi5exi_5IOJkD1ft-J5dlL88VT9e_g97L9LniJWLkuoS0Kan8yBoCj0VZzEt63EqfvUPe8C-CatiStJH7pixPv0dXj9g3gnZGWNi7Emt6fn38Nnndug/s1600/neuronio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt54AOLm53aTvkmxm3VZz3zistmi5exi_5IOJkD1ft-J5dlL88VT9e_g97L9LniJWLkuoS0Kan8yBoCj0VZzEt63EqfvUPe8C-CatiStJH7pixPv0dXj9g3gnZGWNi7Emt6fn38Nnndug/s200/neuronio.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt;"><br />
</span></div><br />
Barorreceptores são terminações nervosas livres sensíveis ao estiramento. Eles localizam-se no interior de algumas das grandes artérias, como a Aorta e a Carótida (Barorreceptores aórticos e Carotídeos). O aumento da pressão arterial estira os barorreceptores, o que leva o SNA a enviar sinais para a circulação, reduzindo a pressão. Ou seja, diante de alguma variação da pressão, os barorreceptores promovem a normalização dela. Ele, portanto, se opõe aos aumentos e diminuições da pressão e, por isso, é responsável por um “Tamponamento” Pressórico. Esse sistema de Barorreceptores é muito importante, pois sem ele, a nossa P.A. sofreria alterações muito bruscas durante o dia.<br />
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Os Quimiorreceptores, por sua vez, são células sensíveis à falta de oxigênio e ao excesso de gás carbônico e íons H. Assim como os barorreceptores, os Quimiorreceptores situam-se no interior de grandes artérias, como a aorta e a carótida. Uma queda na pressão arterial provoca a redução da quantidade de oxigênio nos tecidos, além do aumento da quantidade de gás carbônico e de íons H. Isso, então, leva ao estímulo dos quimiorreceptores. Eles, então, vão emitir sinais excitando o centro vasomotor, que irá elevar a P.A.<br />
<br />
Outra forma de controle da pressão, realizada pelo SNC é a chamada Resposta Isquêmica. Quando o fluxo sanguíneo para o centro vasomotor, localizado no tronco encefálico, diminui o suficiente para causar deficiência nutricional, os neurônios do centro tornam-se fortemente excitados. Esse quadro é conhecido como Isquemia Cerebral. Quando isso ocorre, a P.A. se eleva a níveis altíssimos. Esse estímulo é realizado pela alta concentração de gás carbônico no local, devido à falta de oxigenação. Esse é o chamado Sistema Emergencial de Controle da Pressão, que é ativado em situações extremas.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLFjO5mijiTO24CoVxtDJLOfGOojss2fbP9fCUZf0aUmEah7bl-kkLWJQJkmNcea-c0gTead8ze3QJlIR_gfTwlYrSXjm6UxNdva5EnpXQPhimgboxHsBY6G6HSu1q_JfkTWDH32TDyWQ/s1600/rim.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLFjO5mijiTO24CoVxtDJLOfGOojss2fbP9fCUZf0aUmEah7bl-kkLWJQJkmNcea-c0gTead8ze3QJlIR_gfTwlYrSXjm6UxNdva5EnpXQPhimgboxHsBY6G6HSu1q_JfkTWDH32TDyWQ/s200/rim.jpg" width="154" /></a></div><br />
Entendemos, então, como funciona o controle pressórico realizado pelo Sistema Nervoso. Vamos agora ver outro sistema de controle, agora realizado pelos rins. É o Sistema Rim-Líquidos Corporais. <br />
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Diante de uma alta quantidade de líquido extracelular, o volume sanguíneo (volemia) e a P.A. tendem a aumentar. Com esse aumento, os rins são estimulados a promover a excreção do excesso desse líquido, a fim de se normaliza a P.A. Nesse contexto, é importante destacarmos o que é Diurese e Natriurese de Pressão. Trata-se do aumento da eliminação renal de água e sal devido a um leve aumento na P.A. Quando a pressão arterial se eleva, mesmo que muito pouco, o débito renal de água e sal aumenta de modo a ficar maior que a quantidade ingerida. Com isso, o corpo perde líquido e, então, a volemia e a Pressão Arterial diminuem.<br />
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Bom, galera, com isso conseguimos entender um pouco mais sobre essa importante ação do nosso corpo que é a da regulação da Pressão Arterial. Qualquer dúvida, pergunte ao Blog de Hipertensão, que ficaremos felizes de ajudá-los. Se cuidem e até a próxima! <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2L9KLUuOsmraU7wlzFGYKtlUed_GraT4h-ZmXtnM9W2YT1oK86FsIIQ6wof5277DntlMSQRVTUQsgdIAYaZWdZSZrgzeU721HlbFhQVe4Kvd0wqleamm5kSWwj8Oc9RgaeU69dWU-OL0/s1600/cora%25C3%25A7%25C3%25A3o-+press%25C3%25A3o+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="125" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2L9KLUuOsmraU7wlzFGYKtlUed_GraT4h-ZmXtnM9W2YT1oK86FsIIQ6wof5277DntlMSQRVTUQsgdIAYaZWdZSZrgzeU721HlbFhQVe4Kvd0wqleamm5kSWwj8Oc9RgaeU69dWU-OL0/s200/cora%25C3%25A7%25C3%25A3o-+press%25C3%25A3o+2.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt;"><br />
</span></div>Postado por Alexandre Guimarães<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px;"><br />
</span></div><br />
Bibliografia:<br />
<br />
GUYTON, A. & HALL, J. (2006) Tratado de Fisiologia Médica 11ª ed. Elsevier Ltda.<br />
<a href="http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_03/cap_025.html">http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_03/cap_025.html</a><br />
<a href="http://www.hu.ufsc.br/~cardiologia/icc.pdf">http://www.hu.ufsc.br/~cardiologia/icc.pdf</a><br />
<a href="http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-2/004.pdf">http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-2/004.pdf</a></div>Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-39870198793024496542011-12-04T19:49:00.000-02:002011-12-04T19:49:17.131-02:00Inovações no Tratamento da Hipertensão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://localzipcodes.files.wordpress.com/2011/09/search-zip-codes-by-city.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://localzipcodes.files.wordpress.com/2011/09/search-zip-codes-by-city.jpg" width="284" /></a></div> E ai galera! Estive procurando por novas formas de tratamento da hipertensão e achei uma pesquisa promissora da UFMG que já está em fase de testes em humanos após resultados animadores em camundongos! Se trata de uma pesquisa em nano-biofarmacêutica que utiliza angiotensina 1-7 como substância ativa e açúcares como envoltório transportador desta. Então para que não fiquem lacunas começarei explicando sobre a ação da angiotensina 1-7 no nosso organismo, pois ela é produzida naturalmente por ele, mais um motivo para as esperanças nesse medicamento, pois assim diminuem-se as possibilidades de efeitos colaterais como nos remédios hipertensivos convencionais, como diarreia, inchaço nos pés e tosse.<br />
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A angiotensina 1-7 é considerada participante do sistema renina-angiotensina já mencionado no blog pelo Alexandre, porém ela possui uma ação antagônica com a principal efetora desse sistema que é a angiotensina II, pois essa promove como já explicado vasoconstrição, o que claro não faria sentido se a angiotensina 1-7 seguisse esse sistema, pois isso acarretaria o aumento da pressão das pessoas que tomassem o remédio inovador ( pessoas hipertensas), o que poderia elevar a pressão ao ponto de romper vasos do corpo, uma situação muito perigosa, já que se rompido no cérebro a pessoa pode desenvolver sérias sequelas neurológicas.<br />
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Aqui está um quadro esquemático que mostra as vias de formação de angiotensina 1-7, são três as vias, a partir da angiotensina I pelas enzimas PEP e NEP, pela hidrólise de angiotensina 1-9 pelas enzimas ACE NEP e a pincipal que é a hidrólise da angiotensina II pelas enzimas ACE2 PEP e PCP.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.scielo.br/img/revistas/bjmbr/v38n4/5745i01.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="314" src="http://www.scielo.br/img/revistas/bjmbr/v38n4/5745i01.gif" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div> <br />
As principais ações da angiotensina 1-7 no organismo são a vasodilatação e a ação anti-proliferatória no músculo liso vascular, devidas principalmente ao óxido nítrico que é produzido em maior quantidade pelo endotélio vascular com o auxílio da angiotensina 1-7.( checar posts sobre óxido nítrico).<br />
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Com essa diminuição da pressão instantânea gerada pela maior produção de óxido nítrico e a médio prazo do tônus vascular, a angiotensina 1-7 promete revolucionar no tratamento contra a hipertensão. Para finalizar aqui está um quadro bem didático da ação esperada do medicamento no organismo.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://veja.abril.com.br/050809/imagens/medicina2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://veja.abril.com.br/050809/imagens/medicina2.jpg" width="404" /></a></div><br />
O interessante é que a grande dificuldade no desenvolvimento desse medicamento não foi a obtenção da angiotensina 1-7, mas sim desenvolver a técnica de encapsular cada molécula dessa substância em açúcares que só seriam degradados ( assim liberando a angiotensina 1-7 no organismo) no intestino grosso ao encontrar enzimas específicas, aumentando assim a efetividade do tratamento.<br />
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Então é isso pessoal, bom saber que existem pesquisas dando bons frutos e que a qualidade de vida de muitas pessoas pode ser melhorada com o uso desse medicamento, até aproxima gente!<br />
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Referencias: <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-879X2005000400003">http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-879X2005000400003</a><br />
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<a href="http://www.icb.ufmg.br/sbc/?q=cadastrarresumo/efeito-vasodilatador-mas-dependente-da-angiotensina-1-7-no-leito-coronariano-de-rato">http://www.icb.ufmg.br/sbc/?q=cadastrarresumo/efeito-vasodilatador-mas-dependente-da-angiotensina-1-7-no-leito-coronariano-de-rato</a><br />
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<a href="http://veja.abril.com.br/050809/minimo-maximo-p-082.shtml">http://veja.abril.com.br/050809/minimo-maximo-p-082.shtml</a><br />
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Alan FariasBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-43119449206019120402011-11-29T16:20:00.007-02:002011-11-29T17:15:35.659-02:00Hipertensão e atividade física<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinvjEP7-PUqPrpPIxbXNQNqB51DDfmk7fuUHLgwNuZNBKFc2ndkamReryYF-PPAkKZcPc2CCpYHLl5dr5uzSH1o5be-BRRaBvJsG5lvbQdwOApe9feGABnH64bzOiklh1fqtH2U7z8NV0/s1600/hipertensao_esporte.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ5Nwf1wNvAjI1Vm6sZ4hpPvzsVx-8W21PPrFroJj__JNE1eNZXLiBhQ0OWZNqSkT0FT9pZgkPG6wxdl_GVKPOgu7sp4IznZ_sFSsAsae458O0MZ4Oh33m80BZDo_dBZUaEX0JUAzkNo4/s1600/exercicio.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ5Nwf1wNvAjI1Vm6sZ4hpPvzsVx-8W21PPrFroJj__JNE1eNZXLiBhQ0OWZNqSkT0FT9pZgkPG6wxdl_GVKPOgu7sp4IznZ_sFSsAsae458O0MZ4Oh33m80BZDo_dBZUaEX0JUAzkNo4/s1600/exercicio.png" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Boa tarde gente! Hoje vamos falar sobre os benefícios do exercício físico para os hipertensos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A atividade física é essencial para o controle da pressão arterial, pois melhora o desempenho do coração, além de fazer com que o pulmão trabalhe melhor. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com a prática da atividade física, o paciente hipertenso pode diminuir a dosagem dos seus medicamentos anti-hipertensivos ou até ter a sua pressão arterial controlada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É importante saber que, no estado hipertensivo, o indivíduo tem um padrão de resposta ao exercício diferente: tanto a máxima (sistólica) quanto a mínima (diastólica) sobem. Por isso, o objetivo da prática de atividade física é fazer a mínima baixar, como acontece com os normotensos que, durante os exercícios, têm aumento da pressão máxima e diminuição da mínima; isso faz com que os músculos fiquem bem irrigados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/jPgChgU_Q-0/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/jPgChgU_Q-0&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/jPgChgU_Q-0&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entretanto, somente 75% dos pacientes hipertensos respondem ao treinamento físico, uma vez que a hipertensão arterial sistêmica é uma síndrome poligênica e pode ser influenciada pela herança genética. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O exercício físico provoca uma série de respostas fisiológicas nos sistemas corporais e, em especial, no sistema cardiovascular. Durante um período de atividade física o corpo humano sofre adaptações cardiovasculares e respiratórias a fim de atender às demandas aumentadas dos músculos ativos e, à medida que essas adaptações são repetidas, ocorrem modificações nesses músculos, permitindo que o organismo melhore o seu desempenho. Entram em ação processos fisiológicos e metabólicos, melhorando a oxigenação dos tecidos em atividade. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdwT8qKKxyC0hB61fUVF9DaC3CXp-5qFtenIaF4t9XsDP4A_2AXKXoNO3jW5IZVtvF3S2shZWcg-wZOoLoJ0JJIzavrWY_wRMTZE5MhyphenhyphenHh-1dklyjpTlhdsDdndMX592SFNXRSiCUzu3s/s1600/Exercise+V%25C3%25A1rios+desportos.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdwT8qKKxyC0hB61fUVF9DaC3CXp-5qFtenIaF4t9XsDP4A_2AXKXoNO3jW5IZVtvF3S2shZWcg-wZOoLoJ0JJIzavrWY_wRMTZE5MhyphenhyphenHh-1dklyjpTlhdsDdndMX592SFNXRSiCUzu3s/s320/Exercise+V%25C3%25A1rios+desportos.gif" width="221" /></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5_olqj7Tk8-nDzAi78iXLmsAu8ePqoHG3ApuftiX4D0xtojpOBHodxQjNGLxNanLqJ1nAYp3RwgpfhLO5BiUUDJdEYIqEtz9ENuPt3pcgwTdMUOuIg1IkVVXjVauCHzuKsSzmT3BPRw/s1600/melhores-exercicios-aerobicos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a>Existem dois tipos principais de atividade física, os exercícios aeróbicos e os exercícios anaeróbicos. Os exercícios aeróbicos utilizam o oxigênio como fonte de queima de substrato para produzir energia e costumam ser de longa duração, contínuos e de baixa e moderada intensidade. Alguns exemplos de exercícios aeróbicos são: caminhada, corrida, ciclismo e natação. Já os exercícios anaeróbicos utilizam uma forma de energia que independe do oxigênio. Normalmente são exercícios de alta intensidade e curta duração. Um exemplo de exercício anaeróbico é a musculação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZlP580BHVK0GRTUrbaxoY17kFDDfTQC-WHo1mpl2AQSOGRCbxfYP5ihHXdgvhCSvGEV-LUbTmuIXgDvO8KCFJRZVHGze7lVVsY2FQqNeCc5aCEL65lMNE1IGJ3EE0Xv7yscMPGRDfMpQ/s1600/musculacao2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZlP580BHVK0GRTUrbaxoY17kFDDfTQC-WHo1mpl2AQSOGRCbxfYP5ihHXdgvhCSvGEV-LUbTmuIXgDvO8KCFJRZVHGze7lVVsY2FQqNeCc5aCEL65lMNE1IGJ3EE0Xv7yscMPGRDfMpQ/s1600/musculacao2.jpg" /></a></div>O exercício físico mais recomendado para os hipertensos são atividades aeróbicas, pois são mais eficientes metabolicamente e têm uma intensidade menor sendo mais fáceis e prazerosas de fazer. Estudos recentes mostram que a musculação (atividade anaeróbica) associada com as atividades aeróbicas traz benefícios significativos para os indivíduos hipertensos. Pois apesar de serem observados picos pressóricos durante esse tipo de treinamento, após o exercício observa-se um quadro de hipotensão (baixa da PA) que em longo prazo provoca adaptações positivas.<br />
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<br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/VnVxvu7jxMc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos imediatos, agudos tardios e crônicos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os efeitos agudos, denominados respostas, são os que acontecem em associação direta com a sessão de exercício; os efeitos agudos imediatos são os que ocorrem no período pós-imediato do exercício físico, como elevação da freqüência cardíaca, da ventilação pulmonar e a sudorese; </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já os efeitos agudos tardios acontecem ao longo das primeiras 24 ou 48 horas (às vezes, até 72 horas) que se segue a uma sessão de exercício e podem ser identificados na discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hipertensos, na expansão do volume plasmático, na melhora da função endotelial e na potencialização da ação e aumento da sensibilidade insulínica na musculatura esquelética. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por último, os efeitos crônicos, também denominados adaptações, resultam da exposição freqüente e regular às sessões de exercícios diferenciando um indivíduo fisicamente treinado de outro sedentário, tendo como exemplos típicos a bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia ventricular esquerda fisiológica e o aumento do consumo máximo de oxigênio. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O exercício também é capaz de promover a angiogênese, aumentando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estudos realizados em hipertensos verificaram que os mecanismos que norteiam a queda pressórica pós-treinamento físico estão relacionados a fatores hemodinâmicos, humorais e neurais. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dentre os fatores hemodinâmicos, o exercício físico promove redução da pressão arterial que está associada ao decréscimo da freqüência cardíaca. Uma redução significativa nos níveis pressóricos é conseguida com treinamento de baixa intensidade. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alguns autores atribuem à redução da pressão arterial pós-exercício físico em hipertensos a alterações humorais relacionadas à produção de substâncias vasoativas, como o peptídeo natriurético atrial ou ouabaína-like. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ocorre, também, melhora na sensibilidade à insulina, além da redução da noradrenalina plasmática associada ao aumento da taurina sérica e prostaglandina E, que inibem a liberação de noradrenalina nas terminações nervosas simpáticas e reduzem o fator ouabaína-like, que provocaria recaptação de noradrenalina nas fendas sinápticas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Essa hipótese é contestada, uma vez que pode ser demonstrada redução da pressão arterial mesmo antes de haver redução nos níveis de noradrenalina plasmáticos. </div><div style="text-align: justify;"><b><br />
Algumas razões para praticar exercício físico:</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><ul style="text-align: justify;"><li> <b>A oxigenação tecidual é elevada, ou seja, o exercício físico melhora o fluxo sanguíneo levando mais oxigênio e nutrientes para todas as regiões do corpo;</b></li>
</ul><ul style="text-align: justify;"><li><b> Hipertensos com o auxílio da atividade física conseguem aumentar a rede de capilares em seus músculos. Assim, o sangue consegue difundir-se com maior facilidade reduzindo a pressão como um todo;</b></li>
</ul><ul style="text-align: justify;"><li><b> O exercício físico fortalece o músculo e aumenta o metabolismo de cálcio fortalecendo assim os ossos;</b></li>
</ul><ul style="text-align: justify;"><li><b> Quando nos exercitamos regularmente, nossos músculos usam proporcionalmente mais gordura que glicose, e isto mantêm os níveis de glicose sanguínea (glicemia) mais estáveis, diminuindo a fome.</b></li>
</ul><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY7nnf1kt0_Fm7ikyMNiPRAaKD4lYrJAp8NYXUurNiKQKB67XWv4FTR-PB0DwwRrXjQGXh-omLILbLlq-RU5ytSuUhTo1ogPwIe1rQF-tDbRanFvUl3ANQsojhQ3SrM6qPGOJ8MMrcChA/s1600/Atividade-fisica-x-Doencas.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOHGBYuLDCaQrRd-8XnoiuD3yR_zXjy5xHEAin0e52wxanu4ip7KD6adPwvN0XdFlyQgSF1ED1TZBvHIT-Z89_xYb-zFEufoS4fARuOwSVL1EmLOc3IBsUTaUVVAKgDTSYGCN_KE1tL94/s1600/melhores-exercicios-aerobicos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOHGBYuLDCaQrRd-8XnoiuD3yR_zXjy5xHEAin0e52wxanu4ip7KD6adPwvN0XdFlyQgSF1ED1TZBvHIT-Z89_xYb-zFEufoS4fARuOwSVL1EmLOc3IBsUTaUVVAKgDTSYGCN_KE1tL94/s1600/melhores-exercicios-aerobicos.jpg" /></a> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que os indivíduos hipertensos iniciem programas de exercício físico regular, desde que submetidos à avaliação clínica. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração, realizadas com freqüência cardíaca entre 60% e 80% da máxima ou entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A atividade física é importante a todas as pessoas porque proporciona bem-estar e uma melhor qualidade de vida. Obviamente que as pessoas portadoras de algum tipo de doença, como a hipertensão, devem se exercitar regularmente como parte do tratamento mas a pessoas saudáveis também devem fazer o mesmo para prevenir doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, entre outros. Fica a dica!</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwlTQBDLAjop85cFe9gxsKpBO8NS5kl6qgBQBZLOODmbskPffP73VtrodwwjRHuHSATKLmU0O5Y3jYG93XTGT5cWQCxmB8Z7GYd5snGAr6E4CYnHjZGmAKCzeGWEq9rEvoU1MUw1S-8dY/s1600/coracao_menor.thumbnail.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibWlp2ivoe3xxLW95E1woQEILqTyEcGwxC9GUFt1PgGFamWZlX8Ia0b59XJVyjebi7SMQ6QT3YfsPVk9AwYfvgjnLjmjF25lFqUEpaGjv9flrNvrUgbblPMNiJ8X23OFUvLtXtiVg7LLI/s1600/logo_mexase.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibWlp2ivoe3xxLW95E1woQEILqTyEcGwxC9GUFt1PgGFamWZlX8Ia0b59XJVyjebi7SMQ6QT3YfsPVk9AwYfvgjnLjmjF25lFqUEpaGjv9flrNvrUgbblPMNiJ8X23OFUvLtXtiVg7LLI/s1600/logo_mexase.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<br />
<br />
<br />
<b>Thayane Karajá. </b><br />
<br />
<br />
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n6/a08v10n6.pdf<br />
<br />
http://webrun.uol.com.br/home/n/hipertensos-podem-e-devem-praticar-atividade-fisica/10807<br />
<br />
http://seer.ucg.br/index.php/estudos/article/viewFile/140/106<br />
<br />
http://www.sbh.org.br/geral/geral.aspBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-21382368787141994972011-11-28T02:11:00.003-02:002011-11-28T12:38:16.123-02:00NO STRESS!!Boa noite pessoal, hoje vamos falar de um assunto conhecido por todos nós: o estresse! Quem nunca se sentiu estressado? A correria da vida moderna, atrasos no trânsito, insegurança profissional, violência imaginária e afetos confusos são alguns dos motivos que fazem com que nos sintamos muitas vezes estressados.<br />
Mas afinal o que é o tão falado estresse? <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1dycyqi54Di1iKdm9LbBpvJhOt73FS2EF1xdg80Oxu68QDhXk-SlUlT7L5I3TuSEdEtBC7Tnb_VlNLRLtNY3aGa4_9zf50bngZXINGwh5obNnT6Fje3ULZ7y_5YhuY__dErRoyFCJxPY/s1600/estresseff.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="320" width="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1dycyqi54Di1iKdm9LbBpvJhOt73FS2EF1xdg80Oxu68QDhXk-SlUlT7L5I3TuSEdEtBC7Tnb_VlNLRLtNY3aGa4_9zf50bngZXINGwh5obNnT6Fje3ULZ7y_5YhuY__dErRoyFCJxPY/s320/estresseff.jpg" /></a></div><br />
<br />
Estresse é a resposta do organismo a acontecimentos que provocam desequilíbrios no bem-estar. É provocado por qualquer acontecimento – positivo ou negativo – que nos obriga a mudar de comportamento. O agente pode ser físico, psicológico ou ambiental. <br />
Aqui iremos abordar, principalmente, como o estresse influencia na pressão arterial. Então vamos lá, primeiramente é importante deixar claro que o estresse é uma reação particular, pois é dependente da forma como cada pessoa se relaciona com o ambiente. A mesma situação pode gerar estresse a uma pessoa e não a outra. O estresse nem sempre é ruim, ele pode inclusive trazer benefícios, quando por período e em intensidade adequados. Preparar o organismo para uma situação de fuga ou luta é um bom exemplo disso. <br />
O problema aparece quando o indivíduo reage exacerbadamente ao estresse mental. O estresse é capaz de desencadear eventos cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, arritmias malignas e morte súbita. A maior ativação do sistema nervoso simpático decorrente do estresse mental leva a aumento dos valores de pressão arterial, redução da perfusão miocárdica, aumento do consumo miocárdico de oxigênio e da instabilidade elétrica cardíaca, precipitando arritmias cardíacas e infarto agudo do miocárdio em indivíduos suscetíveis.<br />
A relação entre a doença hipertensiva e o estresse mental foi proposta há anos, mas só recentemente foi estabelecida, com os estudos de Folkow (1988), ao demonstrar que diante de situações crônicas de estresse, o organismo promovia ajustes fisiológicos e estruturais que poderiam desenvolver a hipertensão arterial sistêmica e outras doenças cardiovasculares. Evidenciou-se ainda que níveis elevados de PA, mesmo de curta duração, promoviam alterações estruturais no sistema cardiovascular, especialmente nas camadas média e íntima da vasculatura.<br />
O gráfico a seguir demonstra como a pressão arterial de um indivíduo altera quando submetido a situações de estresse.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6K2GNwUCXTClI2EBsQiGdvifrziLunn0I2YzeGTnUfVqaFrAxIUutfevi6xaXd55Bvgn4Ms2WOpvvhzyv7K_W1iVKbvOc9eJqJC1ZJPWUqnnscazMjWCKqwDhG6Zpsqkex7zsSuLu5uA/s1600/graficoX.png" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="220" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6K2GNwUCXTClI2EBsQiGdvifrziLunn0I2YzeGTnUfVqaFrAxIUutfevi6xaXd55Bvgn4Ms2WOpvvhzyv7K_W1iVKbvOc9eJqJC1ZJPWUqnnscazMjWCKqwDhG6Zpsqkex7zsSuLu5uA/s320/graficoX.png" /></a></div> <br />
Figura 1. Resposta da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e freqüência cardíaca ao teste de estresse mental (conflito de cores – Stroop color).<br />
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Independente do fator causador do estresse, nosso corpo faz um esforço para adaptar-se a nova situação. Porém quando os estímulos são excessivos e por longos períodos, eles podem levar a complexas reações bioquímicas e fisiológicas, desencadeando situações patológicas. O controle do bem estar físico e psicológico é de extrema importância, pois a maneira como nos relacionamos com o estresse pode estabelecer a diferença entre saúde e doença, vida e morte.<br />
O nosso assunto de hoje possui forte relação com o assunto de algumas semanas atrás de outro autor desse blog (Alexandre Guimarães): o sistema renina-angiotensina-aldosterona. O sistema cardiovascular possui ampla participação na adaptação ao estresse, sofrendo por isso as conseqüências da sua exacerbação. Já é bem conhecida a relação entre o sistema renina-angiotensina-aldosterona e a resposta ao estresse. Há evidências farmacológicas do envolvimento da angiotensina II na regulação do sistema nervoso simpático, um dos principais componentes da resposta ao estresse. Situações de estresse mental estão associadas a uma elevação dos níveis de renina e angiotensina II. Esta tem acesso a um grande número de receptores, principalmente do tipo AT1, importantes na adaptação ao estresse, como os localizados na musculatura lisa vascular, musculatura cardíaca, gânglios simpáticos, na adrenal e na hipófise. A angiotensina II participa das respostas cardiovasculares ao estresse mental interagindo diretamente com esses receptores vasculares ou cardíacos ou indiretamente, através da modulação da atividade simpática. Em situações crônicas de estresse, a expressão renal e a atividade plasmática da renina estão aumentadas pela ativação simpática; entretanto, a resposta da aldosterona está reduzida, pela inibição da atividade da aldosterona sintetase. Portanto, aumentos da angiotensina II apresentam importante papel na adaptação aguda ao estresse mental, enquanto alterações mantidas do sistema renina-angiotensina-aldosterona podem contribuir para a patogênese de doenças cardiovasculares durante o estresse crônico. <br />
Além disso, numerosos estudos consideram que o estresse provoca altos níveis de colesterol total, LDL colesterol e diminuição de HDL-colesterol, sugerindo um aumento de doenças cardiovasculares. <br />
Por fim, sabe-se também que a secreção de hormônios esteróides do córtex adrenal bem como as catecolaminas da medula adrenal é estimulada pelo estresse. Após a liberação de catecolaminas há deslocamento dos fenômenos para o eixo hipofisário-adrenocortical, com liberação de ACTH, glicocorticóides e cortisona que agrava a cardiopatia e a hipertensão arterial. Se o estressor persistir o córtex supra-renal entra em falência e a produção de seus hormônios declina podendo evoluir para o êxito letal.<br />
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Para concluir, acho importante destacar o papel do exercício moderado e regular como uma das melhores maneiras de se opor aos efeitos prejudiciais do estresse, pesquisas mostram que pessoas que regularmente fazem exercício toleram o estresse muito melhor. Neste vídeo encontramos outras dicas para controlar o estresse do dia-a-dia e com isso evitar o aparecimento de doenças cardiovasculares!<br />
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<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Ffzb6dfgGyg?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />
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Então é isso pessoal, a lição do dia é dont worry, be happy! Relaxe e não se estresse! Até a próxima!<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisWjK07k_EvXh9f-W1BnNEKwKldmgXG5ADk_voEHU-f6xntt9ZcSIp-UMKX-SSNNVCcs-EMusWpPAf_VlyN6myZpx8BbDXtAfRAOcFhjB3YIf5FNiDQ0toPY6i4MD8bI5cCGjbKTy2fEs/s1600/stress3802-slide-71.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisWjK07k_EvXh9f-W1BnNEKwKldmgXG5ADk_voEHU-f6xntt9ZcSIp-UMKX-SSNNVCcs-EMusWpPAf_VlyN6myZpx8BbDXtAfRAOcFhjB3YIf5FNiDQ0toPY6i4MD8bI5cCGjbKTy2fEs/s320/stress3802-slide-71.jpg" /></a></div><br />
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Rafaela Debastiani Garcia<br />
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2002000500012<br />
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/14-2/08-estresse.pdf<br />
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?192<br />
http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/05/23/stress-as-doencas-cardiovasculares/<br />
http://sbc-pr.org/prescritores/index.php/Departamentos/Hipertensao-Arterial/Estresse-e-Hipertensao.html<br />
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/535/53538106.pdfBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-35983939793950658502011-11-27T17:41:00.017-02:002011-11-27T21:03:48.937-02:00Pressão e sua interpretação<div><b>Considerações do autor:</b></div><div>Para se ter um bom entendimento desse post são necessários alguns conhecimentos prévios. Quando necessário procure em posts passados.</div><div><br /></div><div><b>O que é pressão arterial?</b></div>Pressão arterial é definida como sendo a pressão que o sangue faz contra as paredes da artéria. Pressão é uma grandeza física que significa concentração superficial de forças (P = F/A). É impossível medir todas as forças em cada pequena região microscópica na membrana em todas as células da parede de uma artéria, isso não importa, o mais importante é a concentração de forças, até porque o citoesqueleto das células da parede arterial transfere parte das forças para as células próximas, o que significa que o vaso atua como um todo para conter o sangue.<br /><div>É necessário que exista pressão dentro dos vasos sanguíneos, afinal o sangue precisa estar em contato com a parede dos vasos. Porém os vasos têm resistência limitada e podem ser danificados se a pressão chegar a determinados valores. O valor exato varia, afinal nem todos os vasos estão sobre a mesma pressão, tão pouco possuem a mesma espessura e resistência. Devido a diferença entre espessura e resistência dos vasos, os danos vasculares são geralmente locais, sendo que entre os piores danos são o acidente vascular cerebral e coronário, isso devido a grande importância desses dois órgãos, um acidente vascular no dedão do pé não é bom, mas não é tão ruim quanto um acidente vascular cerebral.<br /></div><div><br /></div><div><div><div><b>Pressão sistólica e diastólica. </b></div><div>Sístole e diástole está explicada no post ' Sangue, Circulação e sua função'</div></div><div>A pressão arterial varia, quando o coração bombeia sangue para as artérias (sístole ventricular), a pressão arterial é máxima, essa pressão é chamada de pressão sistólica. Na diástole a pressão sobre os vasos diminui por causa do atrito entre o sangue e os vasos, que como qualquer atrito é uma força dissipativa de energia. </div><div><br /></div><div><b>Se ocorre dissipação de energia como então o sangue continua seu movimento? </b></div><div>O coração bombeia o sangue continuamente, ou seja, continua a fornecer energia cinética (energia de movimento) para o sangue. O bombeamento produz várias forças dentro das câmaras cardíacas, por existir força existe pressão e também aceleração que aumenta a velocidade do movimento sanguíneo, o sangue não acelera indefinidamente pois também existem forças contrárias ao seu movimento (forças normais e de atrito com a parede dos vasos).</div><div><br /></div></div><div><b>Como devo interpretar os valores de pressão?</b></div><div>Os valores de pressão arterial são medidos na unidade mmHg. São medidos dois valores o sistólico (pressão arterial máxima) e diastólico (pressão arterial mínima). O valor sistólico deve estar entre 100 e 140 e o diastólico entre 60 e 90. A alteração sistólica ou diastólica pode caracterizar hipertensão ou hipotensão, não sendo necessário que ambos estejam fora da faixa normal. Geralmente se fala em 12 por 8 como sendo ideal, 12 por 8 é na unidade cmHg que é equivalente a 120 por 80 mmHg, o primeiro valor é sistólico e o segundo diastólico</div><div><br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYzwks1OJcDXEDqyN2G5eQw3u996mp_fVYDQuDYccoVx-wl5PTcW-0QxUUmXFWtzBkhomApPn03sJYMe88GewE_wkEZLp-yA2zryB4k9cE1W4-a1y-E_1nGm8dxSt0r9y58-s2oop_Rv3F/s200/Sphygmomanometer.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679809288261613586" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 200px; height: 137px; " /></div><div><b>Como se mede a pressão arterial?</b></div><div>Com o uso de um esfigmomanômetro manual ou digital, no caso do manual se usa em conjunto um estetoscópio, a imagem mostra ambos com o estetoscópio a direita. </div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><b>Bibliografia:</b></div><div>Manuila, L. Dicionário médico Medsi</div>Igor Henriquehttp://www.blogger.com/profile/01497790207546193810noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-23563295065408693552011-11-24T17:33:00.000-02:002011-11-24T17:33:39.347-02:00Mergulhando na Bioquímica do NOOi galera! Depois de termos mostrado aqui no blog uma síntese objetiva da importância do óxido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://gartic.uol.com.br/imgs/mural/sa/sarapateo/1250749113.gif" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="304" width="321" src="http://gartic.uol.com.br/imgs/mural/sa/sarapateo/1250749113.gif" /></a></div>nítrico no sistema cardiovascular sem entrar em aspectos de reações químicas, que rapidamente serão deletadas das mentes de vocês leitores, não podemos esquecer que esse blog é de bioquímica! Então hoje chegou o dia de aprofundarmos um pouco nas vias de NO como um todo e ver que não é esse bicho de sete cabeças. <br />
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Para começarmos esse mergulho vamos começar do começo, ou seja, como se dá a síntese de óxido nítrico?<br />
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existem três tipos de produção conhecidas de NO no organismo:<br />
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->A produção neural, que se dá no sistema nervoso e está relacionada ao fenômeno da memória de longo prazo.<br />
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->A produção indutível, feita por macrófagos, neutrófilos(células do sistema imune) e fibroblastos como resposta a estímulos patológicos, como via de destruição de organismos estranhos pelo fato de o óxido nítrico ser muito reativo. <br />
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->A produção endotélica, realizada pelo endotélio vascular e é o foco desse blog por estar relacionada à saúde vascular.<br />
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Essas sínteses de óxido nítrico são mediadas pelas respectivas óxido nítrico sintetases: nNOS,iNOS e eNOS que são isoenzimas que catalizam a seguinte reação:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.scielo.br/img/fbpe/ramb/v46n3/3086f1.gif" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="93" width="353" src="http://www.scielo.br/img/fbpe/ramb/v46n3/3086f1.gif" /></a></div><br />
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Essa reação é mediada por cálcio, que ao combinar-se com calmodulina (proteína citosólica) forma um co-fator que torna a enzima oxido nítrico sintetase ativa e permite que a reação de oxidação da L-arginina ocorra. A disponibilidade de cálcio para que esse processo ocorra por sua vez se dá pela ligação, no endotélio, de acetilcolina e bradiquinina.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.wallstreetfitness.com.br/imgs/Fotos/suplementacao_com_oxido_nitrico.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="230" width="306" src="http://www.wallstreetfitness.com.br/imgs/Fotos/suplementacao_com_oxido_nitrico.jpg" /></a></div><br />
Uma vez liberado pelo endotélio o NO não precisa de transportadores específicos, visto que é uma molécula gasosa e consegue se difundir facilmente pela matriz extra celular e atingir plaquetas, leucócitos e células musculares lisas, onde promove suas ações vasculares já descritas anteriormente. Vale apena citar que na musculatura lisa o óxido nítrico liga-se ao ferro do grupo heme da enzima guanilato ciclase solúvel GS que cataliza a reação de GTP formando cGMP, molécula que está ligada ao relaxamento dessa musculatura.<br />
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Após o exercício de suas funções o óxido nítrico é inativado pela ligação com o ferro do grupo heme das hemoglobinas dos eritrócitos ou pela oxidação em nitrito e nitrato que são excretados pela urina.<br />
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E assim nós terminamos nosso mergulho na bioquímica do NO um prato cheio para os amantes da química e um vilão que espero ter mostrado não ser tão mal assim para os que não gostam.Até a próxima!<br />
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Bibliografia: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302000000300012<br />
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/14-4/09-fisiopatologicas.pdf<br />
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0321127_05_cap_02.pdf<br />
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Alan FariasBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-76588447467726936482011-11-23T21:36:00.002-02:002011-11-24T15:19:39.198-02:00Holofotes no VictozaBoa tarde galera!! Que tal aprendermos agora um pouco sobre um novo medicamento usado para emagrecer?! Em setembro desse ano, a revista Veja publicou uma interessante reportagem especial sobre o medicamento Victoza e seus impressionantes efeitos na redução de peso. A Veja taxou o remédio de milagroso por fazer o usuário perder de 7 a 12kg em apenas 5 meses. Diante desse repentino sucesso desse medicamento no mercado, o grupo de hipertensão não poderia deixar de esclarecer aos assíduos leitores do blog os efeitos, perigos e resultados do uso dessa droga.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUqpD3F1Xt095pwP3CyAzGZd8-IkEvyBzYSQdI7MYhroRnDXCXDJ3DlMnuUzb_OtgGLgHxPFhWMjmPpBfd35nZT8Lnyyj4I_-qAsT5pHPGB5pPFAqX_aKgrDOHJjqt9LhsOisk3ea02nM/s1600/Revista+Veja+-+Ed.+2233.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="281" width="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUqpD3F1Xt095pwP3CyAzGZd8-IkEvyBzYSQdI7MYhroRnDXCXDJ3DlMnuUzb_OtgGLgHxPFhWMjmPpBfd35nZT8Lnyyj4I_-qAsT5pHPGB5pPFAqX_aKgrDOHJjqt9LhsOisk3ea02nM/s320/Revista+Veja+-+Ed.+2233.jpg" /></a></div><br />
O Victoza, ou Liraglutida, é um medicamento indicado para o tratamento de diabetes tipo-2 que, devido a alguns de seus efeitos, vem sendo usado por pessoas não diabéticas que querem emagrecer. Esse medicamento é produzido pela empresa dinamarquesa Novo Nordisk e foi lançado em 2009 no continente europeu, chegando ao Brasil no meio desse ano.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBbfaoGkXGmAnk61ZwKlTEtkuHf6_sOP_urMSv0PnX7eSenpBeeqbWRpB8uexgBjkIu3FI-_xVEYJp86w1Z0yR9wDyyxVDslYGbOry9FB46sx_0FE46yZGy-7urvyVCdgr9L5Rzeg6ACI/s1600/VictozaPen_Needle_FIN.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="115" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBbfaoGkXGmAnk61ZwKlTEtkuHf6_sOP_urMSv0PnX7eSenpBeeqbWRpB8uexgBjkIu3FI-_xVEYJp86w1Z0yR9wDyyxVDslYGbOry9FB46sx_0FE46yZGy-7urvyVCdgr9L5Rzeg6ACI/s400/VictozaPen_Needle_FIN.jpg" /></a></div><br />
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O Victoza é um análogo do hormônio GLP-1 e, para entendermos o seu funcionamento, precisamos saber um pouco à respeito desse hormônio.<br />
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GLP-1 é sigla para Glucagon-Like Peptide-1. Dentre suas atividades, esse hormônio estimula a produção e a secreção de insulina e provoca saciedade! Ele é produzido por células endócrinas intestinais e é vital para o bom funcionamento do organismo. Estar saciado quer dizer que a vontade de comer passou, ou seja, você “matou a fome”. Se esse mecanismo não existisse, não seríamos capazes de controlar a ingestão de alimentos e ganharíamos peso muito facilmente.<br />
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De volta ao Victoza, então, temos um valioso recurso no combate ao diabetes tipo-2. Contudo, a reportagem conta que ele vem sendo usado por pessoas não diabéticas!! Vamos logo entender o porquê disso.<br />
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No programa de pesquisa LEAD(Liraglutide Effect and Action in Diabetes) realizado com 4000 indivíduos, os resultados apresentados consistiam em melhora no controle glicêmico e significativa redução de peso nos indivíduos. <br />
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Durante 20 semanas de estudo dos efeitos do Victoza em indivíduos adultos obesos e não diabéticos, a redução de peso também foi comprovada, além da ajuda no controle dos fatores de risco de obesidade(os indivíduos apresentaram redução da circunferência da cintura e diminuição da pressão arterial). Os indivíduos sujeitos à medicação apresentaram redução tanto da pressão sistólica, quanto da pressão diastólica.<br />
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Não obstante a tantos benefícios, alguns efeitos colaterais surgiram. Dentre eles, podemos destacar náusea, vômito e dores de cabeça, entre os mais comuns, até eventuais irritações, dores e hematomas no local onde a injeção é aplicada diariamente. Alguns pacientes, ainda, desenvolveram sintomas graves, tais como cálculo biliar, pancreatite aguda, choque anafilático, dentre outros. Porém, não se reconhece a ligação desses sintomas ao Victoza.<br />
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Existem duas grandes diferenças entre o GLP-1 e o Victoza que dão a este o efeito emagrecedor.<br />
1) A Liraglutida aplicada através de injeção circula no organismo em uma concentração, em média, 8 vezes maior que a concentração de GLP-1.<br />
2) Os efeitos da Liraglutida no organismo se estendem por 24h, enquanto os efeitos do GLP-1 duram 3 minutos!<br />
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Foi constatado também que a utilização do Victoza, associado a uma alimentação balanceada e a atividade física regular, pode potencializar os benefícios desse medicamento, inclusive quanto à perda de peso. Segundo a revista Veja, em 5 meses associando Victoza, dieta e exercícios físicos, a pessoa pode perder até 12kg. Fazendo uso apenas do medicamento, sem alterar a dieta e mantendo o sedentarismo, os efeitos ainda são fabulosos, segundo a revista Veja. Ao fim de 5 meses, 7kg são eliminados. Ficou claro, assim, o porquê do tamanho sucesso desse medicamento. É só satisfação e alegria!!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7XwxeY7xAmRX7WmCNW-XH8Qv3qy9SFl0N-Q8R-W91glT5IXo1T0GCG4EzLAzT7_HWBFKbIPzoEhG6Z91C9Db-prGYe7fuP9FllpAJwyHLuhF2_UuD70EU96k6oaC5uH0CsqK_yf6u5-M/s1600/emagrecimento.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="309" width="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7XwxeY7xAmRX7WmCNW-XH8Qv3qy9SFl0N-Q8R-W91glT5IXo1T0GCG4EzLAzT7_HWBFKbIPzoEhG6Z91C9Db-prGYe7fuP9FllpAJwyHLuhF2_UuD70EU96k6oaC5uH0CsqK_yf6u5-M/s320/emagrecimento.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeiTxweXcaS8NwdGEm5aR6tn0_LYdRNpFT5LY25jnkkPdUNmKZ6fp6Jkou1eHFG424Zv5pIRv7v-6qBwUgFMU31XbVjPlIw6JuDLoypMeqy9NtIJL-XaSzs4bIuBt7Ut6DghFBciUSbnw/s1600/emagrecimento-com-dieta-do-vinagre.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="200" width="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeiTxweXcaS8NwdGEm5aR6tn0_LYdRNpFT5LY25jnkkPdUNmKZ6fp6Jkou1eHFG424Zv5pIRv7v-6qBwUgFMU31XbVjPlIw6JuDLoypMeqy9NtIJL-XaSzs4bIuBt7Ut6DghFBciUSbnw/s200/emagrecimento-com-dieta-do-vinagre.jpg" /></a></div><br />
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Pelo menos foi isso que a revista Veja tentou passar para o leitor. Porém, aqui no Blog de Hipertensão o nosso leitor não lerá nenhuma informação incompleta, uma vez que nós temos o compromisso de passarmos uma informação de qualidade.<br />
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O que acontece é o seguinte: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) não aprova o uso do Victoza como um medicamento emagrecedor. Depois de tantos benefícios do uso desse remédio o nosso leitor deve estar se perguntando o por quê disso.<br />
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Segundo a ANVISA, esse medicamento deve ser utilizado apenas no controle do diabetes mellitus tipo-2, ainda com cautela, por se tratar de um medicamento novo. A ANVISA afirmou que o Victoza pode causar uma alteração da função renal, distúrbios da tireóide( casos de nódulos e urticária ), além de sintomas mais brandos, como hipoglicemia, dores de cabeça, náusea e diarréia. Por se tratar de um medicamento novo, ainda é preciso realizar testes e estudos para verificar a potencialidade dele causar alguma reação alérgica ou choque anafilático.<br />
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A nota da ANVISA sobre o Victoza conclui que não é seguro utilizar esse medicamento para o emagrecimento, sendo ele recomendado apenas como terapêutico anti-diabetes.<br />
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Diante disso, o blog de Hipertensão recomenda a você, leitor, que não utilize o Victoza como meio de emagrecer. Não custa nada deixar um tempinho do seu dia para uma atividade física, sem falar do prazer e do bem-estar que ela poderá te proporcionar, além de buscar um nutricionista para criar uma dieta saudável compatível com o seu gosto!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYmc7QF_ooOgJQSwgUy2_ZShAdQy_hafjMUXcd3VqVYBHvfPlA81p6p8_p1bWN-3Xz-Cv_LheSFXx6_0ACbcEXcU0qXLAlf07nvFeamrBUmmyagD23zAQUFeGE1V0eGJBsFGPxB-mCkBE/s1600/coracao+correndo.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="127" width="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYmc7QF_ooOgJQSwgUy2_ZShAdQy_hafjMUXcd3VqVYBHvfPlA81p6p8_p1bWN-3Xz-Cv_LheSFXx6_0ACbcEXcU0qXLAlf07nvFeamrBUmmyagD23zAQUFeGE1V0eGJBsFGPxB-mCkBE/s320/coracao+correndo.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq7-jHEqaPO9bgrrXTuUHDWMOUdQ6C-5eYFjp0zg7R_Q0hn7qDQXgXQmRHJkvpUEQCTOkD0rNptkqkPQ2wFysWgilHDw1bFS5AJ9hvGJSuyY1Y0hiCFO_WFGZCQ7dzehyUlEyvo-29AJE/s1600/Cora%25C3%25A7%25C3%25A3o+malhando.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq7-jHEqaPO9bgrrXTuUHDWMOUdQ6C-5eYFjp0zg7R_Q0hn7qDQXgXQmRHJkvpUEQCTOkD0rNptkqkPQ2wFysWgilHDw1bFS5AJ9hvGJSuyY1Y0hiCFO_WFGZCQ7dzehyUlEyvo-29AJE/s320/Cora%25C3%25A7%25C3%25A3o+malhando.jpg" /></a></div><br />
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Bibliografia:<br />
http://www.nature.com/ijo/journal/vaop/ncurrent/pdf/ijo2011158a.pdf<br />
http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx Edição 07/09/2011<br />
http://www.senado.gov.br/noticias/agencia/quadros/qd_331.html<br />
http://www.glucagon.com/glp1.html<br />
Imagens:<br />
http://www.thiagomartinez.com/blog/wp-content/uploads/2011/05/emagrecimento.jpg<br />
http://www.ideiasdahora.com/wp-content/uploads/2011/05/emagrecimento-com-dieta-do-vinagre.jpg<br />
http://filecache.drivetheweb.com/mr4enh_novonordisk/312/VictozaPen_Needle_FIN.jpg<br />
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Postado por Alexandre GuimarãesBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-27661301567623232232011-11-22T21:58:00.004-02:002011-11-22T22:09:59.773-02:00Tabagismo e a Hipertensão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8KPPWIjbF7u2XfoXD-8czXCNRfqsAcpGrJ6FFMdRaL8cR9-Q27TnZZUDO2mTmk1OTVnNKa6n_PQsUBNE4LfkzJBAJ5UAFM0GFx3Io3XOpfP93-wjtVBcnyKGHu1eW4MorQd9e4moX2Q8/s1600/06.gif" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="197" width="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8KPPWIjbF7u2XfoXD-8czXCNRfqsAcpGrJ6FFMdRaL8cR9-Q27TnZZUDO2mTmk1OTVnNKa6n_PQsUBNE4LfkzJBAJ5UAFM0GFx3Io3XOpfP93-wjtVBcnyKGHu1eW4MorQd9e4moX2Q8/s320/06.gif" /></a></div><br />
Boa noite gente! Hoje vamos falar sobre o tabagismo e seus efeitos na pressão arterial.<br />
O fumo é responsável por cerca de cinco milhões de óbitos por ano em todo o mundo, sendo quatro milhões de homens e um milhão de mulheres. O que o torna um dos principais fatores de risco para a origem não só das doenças ligadas ao coração, mas também da pressão alta.<br />
A nicotina, um dos principais componentes do cigarro, acarreta uma vasoconstriccção direta dos vasos (estreitamento do diâmetro desses vasos) além de um aumento na liberação de vasopressina, adrenalina e noradrenalina, substâncias que aceleram a freqüência cardíaca e aumentam a pressão. Juntamente com o monóxido de carbono, provoca diversas doenças cardiovasculares, problemas pulmonares como câncer e com a liberação de toxinas, o enfisema pulmonar, sendo também nociva para outros órgãos como estômago e garganta. A nicotina se relaciona com o sistema nervoso central causando a dependência do individuo ao fumo.<br />
A elasticidade do sistema vascular traz danos para a manutenção da pressão arterial saudável, podendo evoluir para outros problemas, como o AVC. Além de aumentar a rigidez das artérias, o fumo aumenta a resposta por substâncias vasoativas e a atividade do sistema nervoso simpático fazendo assim, aumentar a pressão arterial. A complicação cardiovascular decorrente do cigarro afeta até mesmo o fumante passivo. <br />
Os agentes químicos presentes no cigarro ainda atuam como irritantes da mucosa bucal e prejudicam a mucosa olfativa, causando alterações nas papilas gustativas e lesões que alteram o olfato. Seus efeitos também estão associados à diminuição do campo visual e a diminuição da quantidade de colágeno da pele, causando o envelhecimento precoce. <br />
Estudos mostram que os homens possuem maior facilidade em parar de fumar do que as mulheres, que criam uma dependência afetiva e psicológica com o cigarro. Os benefícios em largar o cigarro são a diminuição da pressão arterial e a menor ingestão de medicamentos no tratamento de hipertensão. <br />
Os benefícios respiratórios se apresentam após 4 semanas de interrupção, mas os benefícios cardíacos são sentidos em um período mais longo, que pode chegar a até 11 anos sem o cigarro. Quanto maior o período de tempo longe do tabaco maior a possibilidade para reversão ou melhoria dos malefícios já instalados no indivíduo.<br />
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<a href="http://www.msdonline.com.br/pacientes/sua_saude/doencas_do_coracao/paginas/hipertensao_fatores_de_risco.aspx#section05">http://www.msdonline.com.br/pacientes/sua_saude/doencas_do_coracao/paginas/hipertensao_fatores_de_risco.aspx#section05</a><br />
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<a href="http://www.sbh.org.br/geral/noticias.asp?id=84">http://www.sbh.org.br/geral/noticias.asp?id=84</a><br />
<a href=" http://www.sbh.org.br/geral/noticias.asp?id=107"><br />
http://www.sbh.org.br/geral/noticias.asp?id=107</a><br />
<a href=" http://www.sbh.org.br/geral/noticias.asp?id=302"><br />
http://www.sbh.org.br/geral/noticias.asp?id=302</a><br />
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<a href="http://www.webartigos.com/artigos/hipertensao-e-tabagismo/6798/#ixzz19bFO0Dc2">http://www.webartigos.com/artigos/hipertensao-e-tabagismo/6798/#ixzz19bFO0Dc2</a><br />
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Thayane Karajá.Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-65273580020555423492011-11-20T17:06:00.001-02:002011-11-22T21:47:46.074-02:00Envelhecimento e Doenças cardiovascularesOlá pessoal!Nós já mencionamos aqui no blog que a incidência de hipertensão aumenta significativamente em idosos,mas hoje vamos investigar as possíveis<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggJC47ecFN_YB2qrZsbkJ0qrIMx6RDy5Je2aXYUu0TJorZWuWWQqSRp-lUM2WYgAiRmIw0SbpB43kFk_423zWuaaBqAtTpRuhICQKWpyWoTWbdO_mXRtGFhHmRCr8Rsd-qzXsNLA3PzBU/s1600/alimentos-que-fazem-envelhecer.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="220" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggJC47ecFN_YB2qrZsbkJ0qrIMx6RDy5Je2aXYUu0TJorZWuWWQqSRp-lUM2WYgAiRmIw0SbpB43kFk_423zWuaaBqAtTpRuhICQKWpyWoTWbdO_mXRtGFhHmRCr8Rsd-qzXsNLA3PzBU/s320/alimentos-que-fazem-envelhecer.jpg" /></a></div>causas dessa maior incidência e relacionaremos as alterações que o envelhecimento promove nas artérias e no coração que podem facilitar o aparecimento de hipertensão e arteriosclerose.<br />
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Para começarmos então citaremos as modificações naturais mais relevantes que o sistema cardiovascular sofre com o avanço da idade que causam um aumento de pressão e a perda da elasticidade vascular,relacionada à arteriosclerose.<br />
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*Alterações cardíacas: As alterações sofridas pelo coração com o tempo não tendem à aumentar a pressão arterial, mas levam a um possível déficit de oxigenação do organismo pois essas modificações tendem à diminuir o volume ventricular e seu poder de contração.Entre essas alterações estão: o aumento do volume dos cardiomiócitos(células musculares do coração),maior depósito de colágeno intra-ventricular o que reduz seu volume e e torna mais custosa e lenta a contração.E por último a resistência cardíaca à β-adrenérgicos, que faz com que o coração não responda bem a comandos de taquicardia, o que prejudica a oxigenação no exercício.<br />
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*Alterações vasculares: <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhudsZEjglwoH6TkT7Dyuv7Qql_6csRvvNYoNraPHkp5UwLxMcym4ju7t49i5JNHcCLyDyGk9QM50wtvhYz2rIDGTN6Zi7cAHG1t7HMwGDdqhav5D_f1qw3lYmWc0IXIsr3yATfSpNHEGw/s320/idoso-aterosclerose-0001.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="161" width="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhudsZEjglwoH6TkT7Dyuv7Qql_6csRvvNYoNraPHkp5UwLxMcym4ju7t49i5JNHcCLyDyGk9QM50wtvhYz2rIDGTN6Zi7cAHG1t7HMwGDdqhav5D_f1qw3lYmWc0IXIsr3yATfSpNHEGw/s320/idoso-aterosclerose-0001.jpg" /></a></div>as alterações sofridas pelos vasos são as mais significativas para se analisar o surgimento da hipertensão e da arteriosclerose vamos ver agora por que.entre essas modificações estão:<br />
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-> O aumento do depósito de colágeno sub-endotelial, a redução de elastina nos vasos, que diminui o lúmen vascular e sua distensibilidade que pode estar relacionada às duas doenças estudadas, visto que com um vaso mais estreito e pouco elástico a pressão aumenta e o risco de entupimento também.<br />
<br />
-> A diminuição da liberação endotelial de óxido nítrico, que acarreta sérios prejuízos aos vasos já citados no blog que podem facilitar o aparecimento de hipertensão e arteriosclerose como a maior agregação leucocitária ao endotélio, que também faz com que a passagem do vaso se estreite.<br />
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-> resistência à vasodilatação mediada por β-adrenérgicos, que com isso aumenta a vasoconstrição e por sua vez a pressão arterial.<br />
<br />
-> Desregulação do reflexo dos baroreceptores, essa desregulação faz com que uma variação na pressão sanguinia demore mais para ser identificada e posteriormente o organismo tome providências para que ela volte à níveis normais, facilitando que pressões muito altas se mantenham por mais tempo e acabe ocasionando o rompimento de vasos. <br />
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Com o passar da idade as pessoas ficam mais propensas à doenças cardiovasculares, mas isso não quer dizer que todas às desenvolverão, o melhor jeito de ir contra essa tendência natural é ter hábitos de vida saudáveis e seguir as dicas do blog de hipertensão!Até a próxima!<br />
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referências: http://www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2008-21/2/193-198.pdf<br />
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Alan FariasBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-18863962876297152082011-11-15T17:17:00.008-02:002011-11-28T12:51:24.770-02:00Flavonóides: Previnindo a hipertensãoBom dia pessoal! No post de hoje vou falar de uma substância muito importante (e pouco conhecida pela maioria de nós) para a prevenção da hipertensão: os flavonóides. Primeiramente, o que são os flavonóides? <br />
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Flavonóides são substâncias de origem natural que o organismo humano não consegue sintetizar. Eles estão presentes em frutas, vegetais e chás e oferecem diversos benefícios para a saúde, pois possuem ação antiinflamatória, antimicrobiana, antiviral, anti-ulcerogênica, anti-neoplásica, antialérgica, anti-hemorrágica e antioxidante. Daremos ênfase aqui à ação antioxidante dos flavonóides, pois como será explicado a seguir, é essa propriedade que os tornam importantes no controle da hipertensão. A estrutura química dos flavonóides é formada por 15 átomos de carbono distribuídos em dois anéis aromáticos (A e B) e um heterociclo oxigenado (anel C), como podemos verificar abaixo: <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj71r3KsH4MXbqb0a07wX8nrzNKrLKkGTeH-nF7TouFxxIjqW-rfcxW-sjI-wOflEwJdDa4MjGTgUdt3talx8EJ9-LWQE3ypxQ14Ftd-iBIvg1dnycWGGRQipXGrRX7DU6y-LZ2YG-jDLU/s1600/flavonoides.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="175" width="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj71r3KsH4MXbqb0a07wX8nrzNKrLKkGTeH-nF7TouFxxIjqW-rfcxW-sjI-wOflEwJdDa4MjGTgUdt3talx8EJ9-LWQE3ypxQ14Ftd-iBIvg1dnycWGGRQipXGrRX7DU6y-LZ2YG-jDLU/s320/flavonoides.jpg" /></a></div><br />
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Estrutura básica dos flavonóides <br />
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Muitas pesquisas têm mostrado que alimentos que possuem flavonóides em sua composição são capazes de proteger o organismo contra derrames (comuns em hipertensos), graças à atividade antioxidante destas substâncias. Para entendermos como ocorre essa proteção do organismo, é importante sabermos o que são antioxidantes e o que são radicais livres. <br />
<br />
Um antioxidante é um composto capaz de retardar ou inibir a oxidação de lipídios e outras moléculas. <br />
<br />
“Radicais livres podem ser definidos como qualquer espécie química capaz de existência independente, que contenha um ou mais elétrons desemparelhados, dessa forma são altamente reativos e capazes de atacar biomoléculas.” (MARRONI; MARRONI, 2002). <br />
<br />
Agora assistam a esse vídeo que explica sucintamente como radicais livres são formados e como os antioxidantes (como os flavonóides – nosso assunto de hoje) atuam para proteger o nosso organismo. <br />
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<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/2WCGUh-clrI?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe> <br />
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O que acontece, então, é que radicais livres oxidam os ácidos graxos poliinsaturados das moléculas de LDL (lipoproteínas de baixa densidade), modificando-as. Essas mudanças fazem com que os macrófagos absorvam facilmente essas moléculas, o que as tornam tóxicas para o endotélio dos vasos sangüíneos. Isso possibilita a formação de placas ateroscleróticas, já que se acredita que a LDL oxidada é aterogênica. Os flavonóides são capazes de inibir essa modificação oxidativa de LDLs pelos macrófagos, ou seja, possuem uma atividade antioxidante, por meio de dois mecanismos: pela inibição da hidroxilação da LDL ou por oxidação preventiva do α-tocoferol, que está presente nas lipoproteínas. Inibir a oxidação da LDL diminui a formação de placas ateroscleróticas, reduzindo assim a rigidez arterial. <br />
<br />
Estudos também indicam que flavonóides e flavonas (grupo de 4-ceto-flavonóides) diminuem a trombogênese gerada pela agregação de plaquetas (que é acentuada pela presença de radicais livres) por meio da inibição da lipoxigenase e ciclooxigenase. Frankel et al., (1993) demonstraram que flavonóides, em especial os do vinho tinto, são capazes de inibir as reações de oxidação acima mencionadas. Essa propriedade do vinho pode explicar como populações que consomem a mesma dieta apresentam quantidades diferentes de doenças cardiovasculares. Essa diferença se deve ao consumo de vinho tinto, bebida que contém altos níveis de flavonóides, os quais protegem o organismo de doenças cardiovasculares. Além de antioxidantes, compostos fenólicos, como os flavonóides, atuam como protetores e regeneradores dos antioxidantes primários do organismo (ácido ascórbico – vitamina C -, o tocoferol - vitamina E - e o β-caroteno - vitamina A). Dessa forma, o consumo contínuo e moderado de vinho e a ingestão de frutas (maçãs, uva, melancia, etc.) e vegetais que contenham esses compostos podem retardar fenômenos fisiopatológicos como o da aterosclerose e da trombogênese. <br />
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Estudos experimentais já indicam que o consumo de alimentos ricos em flavonóides, como é o caso de chocolates escuros, pode levar à diminuição da pressão arterial. A pressão arterial apresenta-se menor em indivíduos com alta quantidade de flavonóides circulante do que em indivíduos com baixa quantidade. Estudos também mostram que a possibilidade de morte por doença coronária cardíaca e infarto do miocárdio é menor nas pessoas que consomem muitos flavonóides do que naquelas que consomem pouco. Muitas das propriedades dos flavonóides ainda não foram comprovadas in vivo, mesmo assim seu consumo é importante devido ao seu valor nutricional e seus potenciais efeitos terapêuticos já mencionados. <br />
<br />
As doenças cardiovasculares são importante causa de morte da população mundial e se medidas preventivas contra elas não forem tomadas, em breve doenças desse tipo, como a doença arterial coronariana, chegarão a ser a primeira causa de morte no mundo. Estudos como esses dos flavonóides são, portanto, de extrema importância para a saúde da população, devem ser incentivados e devem ter seus resultados considerados e seguidos em virtude de sua ampla gama de ações terapêuticas já mostradas tanto experimentalmente quanto em humanos. <br />
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Então é isso pessoal, até a próxima! <br />
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Rafaela Garcia <br />
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http://artigocientifico.uol.com.br/uploads/artc_1189124935_21.pdf <br />
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/1641/2147 <br />
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/16894 <br />
http://www.infoescola.com/bioquimica/flavonoides/ <br />
http://www.editoraufjf.com.br/revista/index.php/boletimcbr/article/viewFile/596/533Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-3222453235849743232011-11-14T22:54:00.000-02:002011-11-14T22:55:13.957-02:00Sangue, Circulação e sua Função<h3 class="post-title entry-title" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; position: relative; font: normal normal normal 26px/normal Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; color: rgb(241, 194, 50); font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(106, 20, 25); "><b style="color: rgb(255, 255, 255); font-size: 13px; line-height: 18px; ">Considerações do autor:</b></h3><div class="post-body entry-content" id="post-body-1651731868088810365" style="width: 996px; position: relative; line-height: 18px; color: rgb(255, 255, 255); font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(106, 20, 25); "><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">O blog é voltado para bioquímica, porém para o real entendimento é necessário noções básicas de anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular, este artigo fala sobre sua fisiologia.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Sempre que houver qualquer dúvida na leitura de algum artigo, procure no arquivo do blog se existe algum artigo capaz de resolver.<br /><br /></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="padding-top: 4px; padding-right: 4px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; margin-bottom: 0.5em; position: relative; float: right; margin-left: 1em; text-align: right; "><tbody><tr><td style="text-align: center; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir1jEDV5UgW6R4hXO7lYAQubJ-LdeKbCu-INj8oLdvGClDC1KlkCEzBuRft_TB4EWxKSo04uyUN75oVBPqxxTGV5gxD3I-kH-lEmN8cqMfR-EkHEj-M1qe6XJoCUCwcbkiSpxV7LYhIDs/s1600/423px-Circulatory_System_en.svg.png" imageanchor="1" style="text-decoration: none; color: rgb(241, 194, 50); clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; "><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir1jEDV5UgW6R4hXO7lYAQubJ-LdeKbCu-INj8oLdvGClDC1KlkCEzBuRft_TB4EWxKSo04uyUN75oVBPqxxTGV5gxD3I-kH-lEmN8cqMfR-EkHEj-M1qe6XJoCUCwcbkiSpxV7LYhIDs/s400/423px-Circulatory_System_en.svg.png" width="280" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; position: relative; padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-color: rgb(12, 12, 12); border-right-color: rgb(12, 12, 12); border-bottom-color: rgb(12, 12, 12); border-left-color: rgb(12, 12, 12); -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="font-size: 10px; text-align: center; ">Sistema Cardiovascular</td></tr></tbody></table><b>O que é circulação sanguínea?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Circulação sanguínea é o fenômeno do sangue ser transportado pelo corpo, circulando por quase toda sua extensão, a epiderme (camada superficial da pele) por exemplo não recebe sangue. Vale lembrar que o sangue que deixa o coração é um pouco diferente do que saí dele, afinal ele troca matéria com as outras células do corpo. Apesar de ele se modificar nessa troca suas células principais, os eritrócitos (hemácias ou glóbulos vermelhos) não saem do sangue na troca de matéria com o corpo em geral. Os eritrócitos só saem do sangue para serem degradados, o que não é um problema afinal células do sangue são produzidas o tempo todo. Os materiais transportados pelo sangue são nutrientes energéticos, sinalizadores, além de moléculas pequenas que formarão moléculas maiores para servirem alguma função, essas moléculas maiores são as moléculas estruturais. Nutrientes sinalizadores são aqueles que modificam a ação de células, dentre eles temos íons e hormônios.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>O que é sangue?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">É um líquido contendo células, moléculas e íons. As principais células são os eritrócitos (eritro - vermelho, cito - célula) que possuem uma proteína chamada hemoglobina que é um complexo proteico grande que serve para o bom funcionamento de seus grupos heme que possuem cátions de ferro para se ligar ao gás oxigênio e também ao gás carbônico. O sangue também carrega nutrientes energéticos como glicose e corpos cetônicos. Carrega ainda produtos metabólicos para serem excretados e moléculas sinalizadoras como hormônios. O sangue têm a função de transportar diversos compostos para dentro e fora de células, pois estas precisam ter os compostos certos na quantidade certa. A tendência a manter concentrações em níveis adequados para o bom funcionamento se chama homeostasia, e o sangue é fundamental em sua manutenção.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>Qual o caminho do sangue?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">O sangue saí do coração por artérias que se dividem sucessivamente em vasos de menor espessura passando por arteríolas (pequenas artérias) até formar vasos com apenas uma célula de espessura formando sua parede chamado capilar. O capilar por ser extremamente fino têm a capacidade de trocar materiais com as células próximas. Seguindo o curso do sangue os capilares formam vasos cada vez maiores indo das vênulas (pequenas veias) até as veias que desembocam no coração.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8lunP7ik0YZLML_0mQWpqFSI_LTE3XpjbSsabnIy0KkVSydA9ww5P3v3YFDqqjfOy7-9tiSziN8FZ2qCXsOhq0Fye8B2vtvyaWVsZxnias5XL-yHRt_7T0hvloGgfdjWy8U5g0pjzzSU/s1600/circula%25C3%25A7%25C3%25A3o_4.jpg" imageanchor="1" style="text-decoration: none; color: rgb(241, 194, 50); clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; "><img border="0" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8lunP7ik0YZLML_0mQWpqFSI_LTE3XpjbSsabnIy0KkVSydA9ww5P3v3YFDqqjfOy7-9tiSziN8FZ2qCXsOhq0Fye8B2vtvyaWVsZxnias5XL-yHRt_7T0hvloGgfdjWy8U5g0pjzzSU/s320/circula%25C3%25A7%25C3%25A3o_4.jpg" width="320" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; position: relative; padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-color: rgb(12, 12, 12); border-right-color: rgb(12, 12, 12); border-bottom-color: rgb(12, 12, 12); border-left-color: rgb(12, 12, 12); -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></a><b><br /></b><br /><b><br /></b><br /><b>O que é circulação sistêmica e pulmonar?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">A circulação acontece o tempo todo de forma unificada, essa divisão é apenas didática, ou seja, para facilitar algum entendimento ou entender algum aspecto que não seria entendido de outra forma.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Circulação sistêmica ou grande circulação é aquela que ocorre entre o coração e o corpo em geral, o sangue saí do coração no ventrículo esquerdo pela aorta (maior artéria do corpo humano), após todo o caminho do sangue ele chega ao coração no átrio direito pelas 2 veias cava. Daí o sangue segue para o ventrículo direito.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Circulação pulmonar ou pequena circulação ocorre entre o coração e os pulmões. O sangue saí do coração no ventrículo direito pelo tronco pulmonar (artéria) que se divide em 2 artérias pulmonares (1 para cada pulmão). Após todo o caminho do sangue ele retorna ao coração no átrio esquerdo pelas 4 veias pulmonares.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>Como o coração bombeia o sangue?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="padding-top: 4px; padding-right: 4px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; margin-bottom: 0.5em; position: relative; float: right; margin-left: 1em; text-align: right; "><tbody><tr><td style="text-align: center; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMFzE3CctaL0v-yeN5bjYbfckM-zQc9M6g-E-503fleO8PQzg9MR2UBG_BhkFHgt1lZecjVJr-4xw5jZ6HGZodci3B9J8UCD1x4FUEVA9ImhNeOZh65HoAR3kWHd9G7vfohVRWPovX4BE/s1600/1_coracao.jpg" imageanchor="1" style="text-decoration: none; color: rgb(241, 194, 50); clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; "><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMFzE3CctaL0v-yeN5bjYbfckM-zQc9M6g-E-503fleO8PQzg9MR2UBG_BhkFHgt1lZecjVJr-4xw5jZ6HGZodci3B9J8UCD1x4FUEVA9ImhNeOZh65HoAR3kWHd9G7vfohVRWPovX4BE/s320/1_coracao.jpg" width="320" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; position: relative; padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-color: rgb(12, 12, 12); border-right-color: rgb(12, 12, 12); border-bottom-color: rgb(12, 12, 12); border-left-color: rgb(12, 12, 12); -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="font-size: 10px; text-align: center; ">Câmaras cardíacas e sentido do sangue</td></tr></tbody></table>O coração bombeia o sangue graças à sua capacidade de contração e relaxamento muscular. Os tempos em que os eventos se sucedem se chamam sístole e diástole. Sístole se refere ao tempo em que as paredes de uma câmara se contraem e por isso o sangue saí dessa câmara. Diástole é o tempo em que as paredes de uma câmara relaxam e o sangue entra nessa câmara. Todas as 4 câmaras fazem sístole e diástole.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">O sangue chega (dentro de veias) a um átrio, o sangue deve seguir para o ventrículo do mesmo lado, ou seja a direção é definida. Entre as câmaras comunicantes existem valvas que só permitem a passagem em uma direção, são as valvas atrioventriculares. Todas as valvas do sistema cardiovascular têm essa propriedade de se abrir apenas em uma direção, o motivo é seu formato. No caso das valvas atrioventriculares existem músculos papilares (em forma de papila) que reforçam essa características, eles fazem uma força na valva quando fechada para impedir que se abra no sentido oposto. Os músculos papilares estão em ambos ventrículos para impedir que a valva se abra em direção aos átrios. Quando o mecanismo funciona corretamente ele impede o refluxo sanguíneo, que é o movimento do sangue no sentido contrário, coisa que não deveria acontecer.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">A sístole e a diástole são processos contrários. A ação dos átrios é sempre contrária à ação dos ventrículos. Câmaras do mesmo tipo fazem ações ao mesmo tempo. Câmaras de tipo diferente fazem ações contrárias ao mesmo tempo. Os átrios recebem sangue de veias (diástole atrial) ao mesmo tempo que os ventrículos enviam sangue à artérias (sístole ventricular). Os átrios enviam sangue aos ventrículos (sístole atrial), nesse tempo os ventrículos obviamente recebem o sangue dos átrios (diástole ventricular). O processo descrito é cíclico.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>Para que bombear sangue?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">A segunda lei da termodinâmica garante que sistemas fechados sempre aumentem de entropia ao longo do tempo, isso significa que se tornam menos organizados. Sistemas fechados são aqueles que não trocam matéria com outros sistemas. Vida é o resultado de química complexa, para manter a vida é necessário manter essa química complexa e para isso é necessário aumentar o grau de organização da matéria, ou seja, diminuir a entropia. Como as células conseguem diminuir a entropia se a segunda lei da termodinâmica não permite? Bem, a segunda lei da termodinâmica não permite que um sistema fechado diminua sua entropia, porém a célula NÃO é um sistema fechado. As células somáticas (do corpo em geral) trocam matéria com outras células e com pequenos vasos derivados de arteríolas (pequenas artérias) chamados capilares. Entre os vários tipos de nutrientes temos os energéticos. Nutrientes energéticos são quebrados em moléculas menores, ao mesmo tempo que transformam moléculas, aumentando-as. Os nutrientes energéticos aumentam de entropia para diminuir a entropia de moléculas biológicas estruturais. De forma simplista isso é equivalente a dizer que as moléculas energéticas fornecem energia para formar moléculas estruturais maiores. Onde o sangue entra nessa história? Ele carrega em si moléculas energéticas e o produto metabólico delas como o CO<span style="font-size: xx-small; ">2</span><span style="font-size: small; "> que é carregado sob forma de outros compostos como a carboemoglobina e o ânion bicarbonato. Ao transportar moléculas o sangue possibilita que o corpo possa manter seu estado de organização, e por extensão sua vida. Os problemas do sistema cardiovascular não são problemas só dele, a função dele é transportar nutrientes, se houver problemas com esse transporte o destino terá problemas. Esse blog irá falar de alguns dos problemas que podem acontecer neste sistema e como esses problemas afetam o corpo.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-size: small; "><br /></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-size: small; "><b>Bibliografia:</b></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-size: small; ">Parker, Steve, O livro do corpo humano</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-size: small; ">Uzunian, Armênio, Biologia, volume único, Editora harbra</span></div></div>Igor Henriquehttp://www.blogger.com/profile/01497790207546193810noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-91622361374490318892011-11-14T22:53:00.000-02:002011-11-14T22:54:07.803-02:00Anatomia e Situação do Coração<div style="text-align: -webkit-auto;"><b style="color: rgb(255, 255, 255); font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; background-color: rgb(106, 20, 25); ">Considerações do autor:</b></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7292401918685314511" style="width: 996px; position: relative; line-height: 18px; color: rgb(255, 255, 255); font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(106, 20, 25); "><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">O blog é voltado para bioquímica, porém para o real entendimento é necessário noções básicas de anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular, este artigo fala sobre sua anatomia.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Sempre que houver qualquer dúvida na leitura de algum artigo, procure no arquivo do blog se existe algum artigo capaz de resolver.</div></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>O que é o coração?</b></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="padding-top: 4px; padding-right: 4px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; margin-bottom: 0.5em; position: relative; float: right; margin-left: 1em; text-align: right; "><tbody><tr><td style="text-align: center; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYDui1477bmbsCVE1u65qFUykSswO1v6lHghoOrcJCT31USDHPs2gA8xZ0TJFO-oo3xAap11hJnykH1CD8Iejby3gGcvHSjtJL6b-CqbopAXTDnK4HUaqqmMP_81TY-hhuew7UtVGbMvU/s1600/200px-Anatomy_Heart_English_Tiesworks.jpg" imageanchor="1" style="text-decoration: none; color: rgb(241, 194, 50); clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; "><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYDui1477bmbsCVE1u65qFUykSswO1v6lHghoOrcJCT31USDHPs2gA8xZ0TJFO-oo3xAap11hJnykH1CD8Iejby3gGcvHSjtJL6b-CqbopAXTDnK4HUaqqmMP_81TY-hhuew7UtVGbMvU/s320/200px-Anatomy_Heart_English_Tiesworks.jpg" width="320" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; position: relative; padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-color: rgb(12, 12, 12); border-right-color: rgb(12, 12, 12); border-bottom-color: rgb(12, 12, 12); border-left-color: rgb(12, 12, 12); -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="font-size: 10px; text-align: center; "><br /></td></tr></tbody></table><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">O coração é um órgão muscular com função de bombear sangue. Órgãos musculares são aqueles com uma quantidade significativa de tecido muscular, que é um tecido com capacidade de contração (diminuir o tamanho das células). A contração de cada câmara cardíaca expulsa o sangue dela.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>Quais são suas camadas?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">-Epicárdio (parte do pericárdio e coração) – fina camada externa, (epi – sobre ; cárdio - coração)</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">-Miocárdio – grossa camada muscular intermediária, (mio – muscular)</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">-Endocárdio – fina camada interna (endo – interno)</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>O coração realmente está do lado esquerdo?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Não, o coração se encontra no meio, porém sua parte esquerda é mais desenvolvida e pois isso ele se projeta para o lado esquerdo. Isso é necessário, pois o ventrículo esquerdo manda sangue para a circulação sistêmica enquanto que o direito manda para a circulação pulmonar. A circulação sistêmica é maior e por isso o coração precisa de maior força para enviar o sangue, é por isso que o a camada muscular é mais espessa do lado esquerdo.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>O que têm dentro do coração?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">O coração possui espaços internos chamados câmaras. Existem 4 câmaras, 2 são átrios, 2 são ventrículos. Átrios são câmaras que recebem sangue e os ventrículos enviam. O coração é formado por 2 bombas que funcionam ao mesmo tempo:</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">-Bomba direita – átrio direito e ventrículo direito</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">-Bomba esquerda – átrio esquerdo e ventrículo esquerdo</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center; "></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>Qual a função de cada bomba?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">A bomba direita recebe sangue do corpo em geral e envia aos pulmões. A bomba esquerda recebe o sangue dos pulmões e envia ao corpo em geral. Não confunda, não se trata de uma bomba para circulação sistêmica e outra para circulação pulmonar, ambas participam de ambos os tipos de circulação.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>O que divide cada câmara?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="padding-top: 4px; padding-right: 4px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; margin-bottom: 0.5em; position: relative; float: right; margin-left: 1em; text-align: right; "><tbody><tr><td style="text-align: center; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVdDLUhMn53YOV_FYgQINWay6bZZ355Yr3L_M_26fXkiAwAEvazHpjE-OqnHV8Q5RTY3fJP66D0y-_SZzt4ntJMSMQ7JJmlzNXST0r4FtIP5sOURtK5udCdCWQtX5kUE7AJ6DRTKc9y3w/s1600/1_coracao.jpg" imageanchor="1" style="text-decoration: none; color: rgb(241, 194, 50); clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; "><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVdDLUhMn53YOV_FYgQINWay6bZZ355Yr3L_M_26fXkiAwAEvazHpjE-OqnHV8Q5RTY3fJP66D0y-_SZzt4ntJMSMQ7JJmlzNXST0r4FtIP5sOURtK5udCdCWQtX5kUE7AJ6DRTKc9y3w/s320/1_coracao.jpg" width="320" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; position: relative; padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-color: rgb(12, 12, 12); border-right-color: rgb(12, 12, 12); border-bottom-color: rgb(12, 12, 12); border-left-color: rgb(12, 12, 12); -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="font-size: 10px; text-align: center; ">Câmaras cardíacas e sentido do sangue</td></tr></tbody></table>A bomba esquerda não se comunica com a esquerda em situações normais, elas são divididas por uma parede chamada septo. O átrio e ventrículo de mesmo lado são separados por uma valva chamada valva atrioventricular que só permite a passagem do sangue em um sentido. A valva atrioventricular esquerda se chama tricúspide ou mitral e a valva atrioventricular direita se chama bicúspide . Cúspide é sinônimo de válvula que é uma parte da valva, a valva tricúspide possui três válvulas e a valva bicúspide possui duas. Existem outras valvas além das atrioventriculares, existe também valva da aorta, do tronco pulmonar (artéria que leva sangue até pulmões) e várias outras em veias. Todas valvas servem ao mesmo propósito: impedir refluxo sanguíneo.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /><b>O que são os grandes vasos?</b><br />São vasos de grande calibre que se juntam ao coração. Dentre as artérias temos: Aorta, Tronco pulmonar e suas 2 ramificações. Dentre as veias temos: Veia cava superior, Veia cava inferior, e 4 Veias pulmonares.<br /><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>O que é pericárdio?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Pericárdio é um saco fibroseroso que recobre o coração (não é parte dele) e os grandes vasos (peri – em torno de, na periferia). Fibroseroso se refere as camadas do pericárdio, a camada fibrosa e a camada serosa. A camada fibrosa é resistente e mais externa, a camada serosa é fina e possui duas partes: lâmina parietal e lâmina visceral. Parietal se refere a parede, a lâmina parietal do pericárdio seroso está junta à parede do pericárdio fibroso. Visceral se refere aos órgãos contidos em cavidades corporais ou algo relacionado com eles como a lâmina visceral do pericárdio seroso, que aliás é ao mesmo tempo parte do pericárdio quanto do coração, está lâmina visceral é o epicárdio. O pericárdio envolve todo o coração e protege e separa dos órgãos adjacentes, o pericárdio delimita o mediastino médio que é uma divisão do mediastino inferior.</div><div><br /></div><br /><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="padding-top: 4px; padding-right: 4px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; margin-bottom: 0.5em; position: relative; float: right; margin-left: 1em; text-align: right; "><tbody><tr><td style="text-align: center; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj337YcVJjtDGQKCS4HopdO9X46aQ58uWmf3tSq1Ggo3LDbb9P-oBQ4liiDc9hFvP2B0lGxLCI7tPYpRRoYrOrbOxWIkhDs4-shodCKvqbw8k-n1GXCUyDLAtRHZwFK-n9dUE2MYWRqGDQ/s1600/200px-Surface_anatomy_of_the_heart.png" imageanchor="1" style="text-decoration: none; color: rgb(241, 194, 50); clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; "><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj337YcVJjtDGQKCS4HopdO9X46aQ58uWmf3tSq1Ggo3LDbb9P-oBQ4liiDc9hFvP2B0lGxLCI7tPYpRRoYrOrbOxWIkhDs4-shodCKvqbw8k-n1GXCUyDLAtRHZwFK-n9dUE2MYWRqGDQ/s320/200px-Surface_anatomy_of_the_heart.png" width="231" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-width: initial; border-color: initial; position: relative; padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-color: rgb(12, 12, 12); border-right-color: rgb(12, 12, 12); border-bottom-color: rgb(12, 12, 12); border-left-color: rgb(12, 12, 12); -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="font-size: 10px; text-align: center; ">Situação do coração no mediastino</td></tr></tbody></table><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>O que pode ser dito quanto a situação (localização) do coração?</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Ele está situado no mediastino médio que é uma parte do mediastino inferior. Mediastino é a parte central do tórax, que é o espaço protegido pelo gradeado costal e diafragma. A localização do coração é extremamente importante para seu funcionamento. Além da óbvia vantagem de proteção do gradeado costal, a situação do coração é um espaço de pouca pressão. O coração está envolto por 2 grandes órgãos, os pulmões que são basicamente sacos com a finalidade de trocar os gases do sangue. Os pulmões são órgãos pouco densos e portanto não comprimem fortemente o coração, muito pelo contrário, o coração comprime os pulmões deixando inclusive sua impressão neles, que é maior no pulmão esquerdo já que o coração está voltado para o lado esquerdo. O coração está dentro do pericárdio que o mantém no mediastino, por isso e pelo tamanho dos pulmões, não existe problema causado pela pressão do coração nos pulmões, eles funcionam perfeitamente. O abdome é um local que pode atingir altas pressões devido aos músculos de sua parede, se o coração estive-se no abdome a pressão nele iria impedir a diástole de acontecer, e assim não entraria sangue no coração. Não é necessária muita pressão para alterar o funcionamento do coração, prova disso é o t<span style="font-size: small; ">amponamento cardíaco</span>, que é basicamente o acúmulo de sangue dentro do pericárdio, o que pressiona o coração e causa insuficiência cardíaca (mal funcionamento do coração) podendo levar até a falência cardíaca (grave insuficiência), o que pode levar o paciente à morte. O tamponamento cardíaco deixa bem claro a grande importância da localização privilegiada do coração.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b><br /></b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><b>Bibliografia:</b></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Para teoria:</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Drake, Richard L., Gray's Anatomia para estudantes, 2ª Edição, Elsevier, 2010</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Para imagens:</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Human_heart" style="text-decoration: none; color: rgb(241, 194, 50); ">http://en.wikipedia.org/wiki/Human_heart</a></div></div>Igor Henriquehttp://www.blogger.com/profile/01497790207546193810noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-15593306878828958892011-10-31T12:11:00.000-02:002011-10-31T12:17:37.770-02:00O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoBodyTextIndent"></div><div class="MsoBodyTextIndent"><br />
<div class="MsoBodyTextIndent"> O sistema renal possui diversas funções no nosso organismo. As duas principais são: a) Excreção dos resíduos metabólicos, tais como uréia, creatinina e ácido úrico; b) Regulação das concentrações de algumas substâncias em nosso organismo, tais como sódio, potássio, cloro, além é claro do controle da quantidade de água. Para que essa regulação seja eficiente faz-se necessária a ação de alguns hormônios, dos quais vamos dar prioridade à renina, à angiotensina e à aldosterona, envolvidos na regulação da reabsorção de sódio.</div><span style="font-size: 12pt;"> O Angiotensinogênio é produzido pelo fígado e está presente no sangue. Essa substância é precursora da Angiotensina I. Essa conversão é catalisada pela enzima Renina, que é liberada pelos rins quando o sangue apresenta baixa concentração de sódio ou baixa pressão arterial. A Angiotensina I, que não apresenta ação vascular, é então convertida em Angiotensina II, reação esta catalisada pela Enzima Conversora de Angiotensina(ECA). A ECA é liberada pelo endotélio capilar dos pulmões. A Angiotensina II, então, se liga e ativa receptores específicos(AT<sub>1</sub> e AT<sub>2</sub>), promovendo a vasoconstrição e estimulando a liberação de Aldosterona pelo córtex da glândula Adrenal. O hormônio Aldosterona promove a secreção de K<sup>+</sup> e consequentemente a reabsorção de Na<sup>+</sup>. A vasoconstrição e a reabsorção de sódio resultam, finalmente, no aumento da pressão arterial. Esse mecanismo é conhecido como Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona(SRAA) e está esquematizado a seguir.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJC8BR6Z3MFhjX7nXkoHVdYlrxMyT1DGv1jBPVoTRlX3bTQEfoYMjwmf8WnkUT3izms6bhAnAZalfiWWRjzpJotaAmZcR7JsrlJQBNnzgZxDtIJgvP4sT4SPmK4AMoqFMtM6UrNvBtBMo/s1600/Esquema.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJC8BR6Z3MFhjX7nXkoHVdYlrxMyT1DGv1jBPVoTRlX3bTQEfoYMjwmf8WnkUT3izms6bhAnAZalfiWWRjzpJotaAmZcR7JsrlJQBNnzgZxDtIJgvP4sT4SPmK4AMoqFMtM6UrNvBtBMo/s400/Esquema.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="text-align: -webkit-auto;"><div class="MsoBodyTextIndent"> Além dessa importante função na regulação da pressão arterial e controle do equilíbrio hidroeletrolítico , o SRAA também atua na estruturação e função cardiovascular. A ativação excessiva desse sistema acarreta sérias consequências, como a Hipertensão Arterial, a Hipertrofia Ventricular Esquerda e a Insuficiência Cardíaca Congestiva, dentre outras. Para os indivíduos hipertensos, a hiperatividade desse sistema pode ser bastante perigosa de modo que foi preciso buscar meios de reduzir os seus efeitos ou até de interromper o funcionamento dele. </div><div class="MsoBodyTextIndent"> Um mecanismo fisiológico de controle da pressão arterial é realizado pelo coração através da liberação do Peptídeo Natriurético Atrial(PNA) -além desse, existem outros peptídeos que atuam em conjunto com o PNA. Algumas ações desses peptídeos natriuréticos são: vasodilatação, redução da liberação de Aldosterona e inibição do SRAA. O resultado dessas ações é a redução da pressão arterial. Por conseguinte, trata-se de um mecanismo anti-hipertensivo.</div><div class="MsoBodyTextIndent"> Dois outros mecanismos anti-hipertensivos eficazes são realizados por Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina(IECA) ou por Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRAII). </div><div class="MsoBodyTextIndent"> Primeiramente, os IECA previnem a formação de Angiotensina II à medida que eles reduzem a quantidade de ECA. Produzem queda de pressão arterial por meio do aumento de substâncias vasodilatadoras(bradicinina e prostaglandina) e redução da Angiotensina II que é vasoconstritora. Esse mecanismo, porém, não é muito efetivo, uma vez que a Angiotensina II pode ser produzida através de vias alternativas- a tripsina, a catepsina ou a quinase cardíaca também podem converter a Angiotensina I.</div><div class="MsoBodyTextIndent"> Já o BRAII é responsável por bloquear a atuação do receptor do subtipo 1(AT<sub>1</sub>), principal receptor responsável pelos efeitos da Angiotensina II. Esses bloqueadores deslocam a Angiotensina II do receptor AT<sub>1</sub>, de modo que seus efeitos hipertensores sejam limitados. Além disso, essa classe de hipotensores induzem a regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda e são efetivos na insuficiência cardíaca.</div><div class="MsoBodyTextIndent"><br />
</div><div class="MsoBodyTextIndent"><b>Bibliografia:<o:p></o:p></b></div><div class="MsoBodyTextIndent"><b> </b><a href="http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-3/016.pdf">http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-3/016.pdf</a></div><div class="MsoBodyTextIndent"> <a href="http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-3/015.pdf">http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-3/015.pdf</a></div><div class="MsoBodyTextIndent"> <a href="http://perfline.com/livro/download/Fdm_CEC_cap_05.pdf">http://perfline.com/livro/download/Fdm_CEC_cap_05.pdf</a></div><div class="MsoBodyTextIndent"> <a href="http://www.uff.br/fisiovet/Fisiologia_Renal.pdf">http://www.uff.br/fisiovet/Fisiologia_Renal.pdf</a></div><div class="MsoBodyTextIndent">COUTO, A.A. de; KAISER, S.E. Manual de Hipertensão Arterial da Sociedade de Hipertensão do Estado do Rio de Janeiro- São Paulo: Lemos Editorial, 2003<b><o:p></o:p></b><br />
<br />
Alexandre Silva Guimarães</div></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJC8BR6Z3MFhjX7nXkoHVdYlrxMyT1DGv1jBPVoTRlX3bTQEfoYMjwmf8WnkUT3izms6bhAnAZalfiWWRjzpJotaAmZcR7JsrlJQBNnzgZxDtIJgvP4sT4SPmK4AMoqFMtM6UrNvBtBMo/s1600/Esquema.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a>Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-46279053137924476662011-10-17T21:26:00.002-02:002011-11-14T22:13:16.497-02:00Considerações iniciais sobre o sistema cardiovascular e Aterosclerose<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYNsz4s5qcAUh_k1LsJWcas56K3K7yXh4U-GQ2vkUOPCjp5n5RWBM3BQM-ZDxyPJgMH2VucKz24TUrImOJgu563-j8t4lZ2wCgjfl4Xdg8RYI3cTLhUh44wZRgnC2xKZ3zb3EJdcKgftg/s1600/423px-Circulatory_System_en.svg.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYNsz4s5qcAUh_k1LsJWcas56K3K7yXh4U-GQ2vkUOPCjp5n5RWBM3BQM-ZDxyPJgMH2VucKz24TUrImOJgu563-j8t4lZ2wCgjfl4Xdg8RYI3cTLhUh44wZRgnC2xKZ3zb3EJdcKgftg/s320/423px-Circulatory_System_en.svg.png" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sistema cardiovascular</td></tr>
</tbody></table>As diversas partes do corpo humano precisam receber nutrientes, em geral são estruturais, energéticos ou sinalizadores. Os nutrientes são distribuidos pelo corpo pelo sistema cardiovascular (cardio se refere a coração e vascular se refere aos vasos sanguíneos), também conhecido como sistema circulatório. O mal funcionamento desse sistema compromete a chegada de quantidades suficientes de nutrientes.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKBE8c7S66CPynKo68tQSMmDwzKkoxU-5ynpR4k5CLSdBNHaK2wFQiKVz4rFyADNhA4TVJ3uhdPvSSIDn4PbgCmGZo9Qa24UMNiMDjaLGKsv9WH2MxlosDUZ9U283r-2BXFy7PxErpAXg/s1600/250px-Heart_diagram_blood_flow_en.svg.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKBE8c7S66CPynKo68tQSMmDwzKkoxU-5ynpR4k5CLSdBNHaK2wFQiKVz4rFyADNhA4TVJ3uhdPvSSIDn4PbgCmGZo9Qa24UMNiMDjaLGKsv9WH2MxlosDUZ9U283r-2BXFy7PxErpAXg/s200/250px-Heart_diagram_blood_flow_en.svg.png" width="178" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Coração e grandes vasos</td></tr>
</tbody></table><br />
O sistema cardiovascular é constituído de um órgão capaz de se contrair (diminuição do comprimento de células) chamado coração, quando suas células contraem elas pressionam os espaços dentro do coração que contém sangue (átrios e ventrículos), empurrando assim o sangue para as artérias, e enfim, o corpo. Existem tipos diferentes de vasos sanguíneos, na ordem da passagem do sangue temos: artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias. Diferentes vasos possuem propriedades diferentes, artérias por exemplo tem uma maior camada muscular, enquanto que veias geralmente possuem valvas para impedir o refluxo sanguíneo. Capilares são os vasos mais finos e onde ocorre transferência de materiais entre o vaso e as células somáticas (células do corpo em geral).<br />
<br />
Uma dos problemas que pode ocorrer com o sistema é o endurecimento de artérias, condição conhecida como arteriosclerose (sclerose se refere à endurecimento). Um dos tipos de arteriosclerose se chama aterosclerose, em que a causa de endurecimento das artérias é a formação de ateromas, placas de gordura e tecido conjuntivo. A aterosclerose é uma doença inflamatória e além de endurecer os vasos ela pode ainda diminuir o lúmen (espaço interno), chegando em alguns casos à obstruir totalmente o vaso. Os piores tipos de obstruções são em vasos no cerébro e coração. No caso do cerébro pode ocorrer AVC (acidente vascular cerebral), enquanto que no coração pode ocorrer IAM (infarto agudo do miocárdio), que é a necrose(morte) de parte do miocárdio (parte muscular do coração). Arteriosclerose pode ainda causar isquemia em partes do corpo (oxigenação insuficiente).<br />
<br />
<br />
A aterosclerose é uma das causas da hipertensão arterial(pressão alta dentro da artéria), essa pressão pode causar rompimento de artérias, causando inclusives os já citados AVC e IAM. As causas da aterosclerose são em sua maioria as mesmas da hipertensão, afinal a aterosclerose é uma das maiores causas de hipertensão arterial. Entre as causas podemos citar: tabagismo, obesidade, alta concentração de colesterol no sangue (mesmo em não obesos). A baixo está a fórmula estrutural da molécula de colesterol. As mulheres tem menor chance de ter problemas com a aterosclerose antes da menopausa pelo fato de boa parte do colesterol sanguíneo ser usada para produzir esteróides (hormônios derivados do colesterol), principalmente estrógenos. Confira abaixo a semelhança do estradiol ,um exemplo de estrógeno, em relação ao colesterol.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTl_Q9E-uRkRuK-FmhXexyEgXC3TUGqM6_fn-UzW0xxOVBFWnVass2JZgcgTz7z3VLWj4f7I4_R9PXopWWSV7ESAsh4J7JF9mOAhADdtOPr3nycBnjtJv6Xe7nZlBlrD7HdIKLSPTDCJs/s1600/200px-Estradiol2.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="123" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTl_Q9E-uRkRuK-FmhXexyEgXC3TUGqM6_fn-UzW0xxOVBFWnVass2JZgcgTz7z3VLWj4f7I4_R9PXopWWSV7ESAsh4J7JF9mOAhADdtOPr3nycBnjtJv6Xe7nZlBlrD7HdIKLSPTDCJs/s320/200px-Estradiol2.png" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estradiol</td></tr>
</tbody></table><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl0uOj88G_s1LDYX3tV8FfE3BSQkvyuAgGSFxudO2vQwRbc3nYtqSAH-dYzuUaf87trHLeQoqntlR4EX78pH4FMoywkRw9fdsNMpnFBDszk-1YF4DKLELPu-guJYadKB5SZiTkFI6BxNw/s1600/200px-Cholesterol.svg.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl0uOj88G_s1LDYX3tV8FfE3BSQkvyuAgGSFxudO2vQwRbc3nYtqSAH-dYzuUaf87trHLeQoqntlR4EX78pH4FMoywkRw9fdsNMpnFBDszk-1YF4DKLELPu-guJYadKB5SZiTkFI6BxNw/s320/200px-Cholesterol.svg.png" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Colesterol</td></tr>
</tbody></table><br />
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Bibliografia:<br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arteriosclerose">http://pt.wikipedia.org/wiki/Arteriosclerose</a><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aterosclerose">http://pt.wikipedia.org/wiki/Aterosclerose</a><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Colesterol">http://pt.wikipedia.org/wiki/Colesterol</a><br />
<a href="http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/aterosclerose/">http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/aterosclerose/</a><br />
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<b>Artigo escrito por Igor Henrique de Paiva Araújo.</b>Bioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3589530494672427195.post-21276796076000699912011-10-12T21:57:00.000-03:002011-10-12T21:57:17.909-03:00Importância do Óxido Nítrico (NO) na saúde cardiovascular<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeJQaY8io53PjLU1dOCm7UK6qMI6F60ZEEWnJLoyWuHRvb6c2qaJ3_6rZzt-IKisAahWXvgml7tQiKWd0Nn_ywDt1SOycmhka1_AqCsfAjXiXqhS9F9C6HI4meiE_qmYEpuMFjfoJqeXo/s1600/oxido+nitrico.gif" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="216" width="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeJQaY8io53PjLU1dOCm7UK6qMI6F60ZEEWnJLoyWuHRvb6c2qaJ3_6rZzt-IKisAahWXvgml7tQiKWd0Nn_ywDt1SOycmhka1_AqCsfAjXiXqhS9F9C6HI4meiE_qmYEpuMFjfoJqeXo/s320/oxido+nitrico.gif" /></a></div><br />
O óxido nítrico é uma das menores moléculas sintetizadas por organismos vivos e é de suma importância para a regulação do organismo, suas atividades vão desde endócrinas,autócrinas, parácrinas até como neurotransmissor.Aqui,porém, falaremos da sua atividade nos vasos sanguíneos.<br />
O NO é liberado continuamente pelo endotélio vascular possuindo multi-funçoes,entre elas:<br />
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1) A regulação do tônus vascular, antagonizando as contraçoes dos vasos sanguines.Devido à essa ação inibitória da contração o NO é um potente vasodilatador.<br />
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2)Reduz a aderencia de leocócitos à parede vascular, pois atua nas integrinas da menbrana celular de tais células,impedindo que se formem hemi-desmossomos e as celulas brancas se fixem no endotélio,ele evita assim um possível estreitamento da passagem do vaso, o que aumentaria a pressão sanguinea. <br />
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3)Inibe a ativação e agregação plaquetária, prevenindo assim tromboses.<br />
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4) inibe a proliferação do músculo liso vascular por inibição de seus fatores de crescimento,controlando,assim. a força de contração do vaso que pode aumentar perigosamente a pressão.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEYO7YMXHoPFb6x5_Z3aVHQwQoyzg3iG2DsK-2u7IxcHoMxa2udqX-AdDtejdl2QJngvbZywaN1gfP5CiIjcjjr6jVE7qJQNtJDn8_OJPphax600kDUP761YHqFg-uBBNPtuXfY_h5CTE/s1600/ON4.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="266" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEYO7YMXHoPFb6x5_Z3aVHQwQoyzg3iG2DsK-2u7IxcHoMxa2udqX-AdDtejdl2QJngvbZywaN1gfP5CiIjcjjr6jVE7qJQNtJDn8_OJPphax600kDUP761YHqFg-uBBNPtuXfY_h5CTE/s320/ON4.jpg" /></a></div><br />
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Curiosidade: Alguns atletas tendo o conhecimento das ações vasculares do óxido nítrico tentam suplementar essa moléculas pela dieta para aumentar a oxigenação muscular.O primeiro problema é o fato de que essa molécula gasosa é muito reativa devido ao seu par livre de elétrons,sendo sua meia vida no organismo cerca de 10 segundos.Como solução esses atletas tomam o seu possível precursor,a arginina.Mesmo existindo estudos que mostram a melhora na eficiência vascular de pessoas com angina que tomaram arginina,nada comprova que pessoas saudáveis possuem tal melhora.<br />
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Bibliografia:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302000000300012<br />
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http://publicacoes.cardiol.br/abc/2000/7404/74040009.pdf<br />
Alan FariasBioquímica da Hipertensãohttp://www.blogger.com/profile/02260040131857657878noreply@blogger.com0